"Eu era uma menina (a Virgem Maria) de dezesseis anos (16) quando Jesus nasceu": Maria revelou isso a Annie Kirkwood (1991).
Jesus viveu 33 anos; então, nesse dia Maria já tinha 49 anos. Depois ela viveu mais 11 anos, e faleceu com 60 anos: essa é a idade que Ela mesmo revelou, para toda humanidade, quanto foi a duração da sua vida na Palestina.
Depois que seu corpo "desapareceu" (já que ninguém fez algum registro) a Igreja, muito mais tarde, acreditou que Ela teria ido para o Céu, de corpo e alma.
Agora, desde 2001, já sabemos que não foi assim. A verdade é que Ela já está no Céu, sem dúvida nenhuma. O erro é dizer que ela foi assunta ao Céu levando o seu CORPO.
- Por que isso, agora, está errado?
A resposta nos é dada, indiretamente, por CRISTO. Nas Suas "Cartas de Cristo", Ele revelou que Ele mesmo não ressucitou levando o seu corpo físico; levou apenas o seu "corpo espiritual" - como disse o apóstolo Paulo.
Coisa semelhante acontece com a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado na humilhação, ressuscita na glória; semeado na fraqueza total, ressuscita no maior dinamismo; semeia-se um corpo só com vida natural, ressuscita um corpo espiritual. Se existe corpo só com vida natural, existe também corpo espiritual. (1Cor 15,42-44)
Ele explicou que nenhum corpo físico suporta as altíssimas frequências que existem na dimensão do Céu. Daí, concluímos que: se Ele, Jesus Cristo, não levou seu corpo para o Céu, igualmente Maria também não levou o seu. Assim o dogma da Assunção está equivocado.
No dia 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII, pela Constituição Apostólica Munificentissimus Deus (Deus munificentíssimo), proclamou o dogma da assunção de Nossa Senhora ao céu em corpo e alma.
- E onde está o corpo de Maria?
Como o Cristo também nos revelou que seu corpo - que também "desapareceu" - foi levado, por José de Arimateia, para Galileia e fechado numa gruta secreta - conhecida apenas por seus familiares - é lógico deduzir que o corpo de Maria também deve ter sido guardado nessa mesma gruta: que o mundo desconhece.
(Carlos Eduardo da Silva - teólogo)