🔉️(646)_Quando Deus criou as MÃES [Lenda]

 


Resumo:

O texto conta uma lenda sobre o dia em que Deus criou as mães, destacando a importância dessa criação e o cuidado especial que Ele dedicou a essa tarefa. A mãe foi criada para ser um ser excepcional, dotada de habilidades e dons únicos, como o poder de curar com um beijo, ter mãos ágeis para cuidar da casa e ser especialista em medicina da alma. Além disso, deveria ter muitos pares de olhos, para vigiar e proteger seus filhos, e a resistência para enfrentar adversidades em benefício de sua família. Ser mãe é uma missão de grande responsabilidade e honra, com o privilégio de guiar seus filhos no caminho do bem. Deus abençoa o mundo através das mães, que são as mãos que conduzem, os anjos que velam e as mulheres que oram, sempre buscando a felicidade e a paz para seus filhos.


Vejamos o texto original:


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QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES 


Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães,  um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.  Em que, afinal de contas, ela era tão especial?   O bondoso e paciente pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe,  pelo que merecia especial cuidado.


 Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa,  desde leves machucados até namoro terminado.


 Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras,  que agissem depressa, preparando o lanche do filho,  enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.


 Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.


 Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo  e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.


 Mãos que soubessem acarinhar,  mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.


 Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante,  numa roupa especial para a festinha da escola.


 Por ser mãe,  deveria ser dotada de muitos pares de olhos.  Um par para ver através de portas fechadas,  para aqueles momentos em que se perguntasse  o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.  Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber. 

 E naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer  eu te compreendo, não tenhas medo.  Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.



 O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho,  uma de cinco a escovar os dentes e dormir quando está na hora.


 Um modelo delicado com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos,  de superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.


 Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.


 Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor,  mas ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.


 Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza. Para as horas de desapontamento e de solidão. 


 Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês  e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.


 Lábios que soubessem falar de Deus, do universo e do amor,  que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.


 Uma mulher, uma mãe.


* * *


 Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida à honra.  É gozar do privilégio de receber nos braços espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.  Enquanto houver mães na terra,  Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe,  porque a mãe é a mão que conduz,  o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.



Fim


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