Coleção de IMAGENS, ÁUDIOS, VÍDEOS, ARTIGOS, LIVROS e TEXTOS diversos (revistas e outros) com textos "scrollados" (deslizantes) e/ou no formato em PDF (com letras ampliadas e fácil de ler nos celulares). Acervo digital do Projeto Crescer Juntos (PCJ)
Hoje o papo aqui no nosso programa é direto do coração...
Vamos conversar sobre uma daquelas frases que a gente ouve desde criança:
“Quem planta o bem, colhe o bem.”
Mas será que é sempre assim mesmo?
Será que o mundo devolve tudo o que a gente oferece?
Ou será que, às vezes, a vida parece meio injusta com quem tenta fazer o certo?
Pois é... O pensador Mario Sergio Cortella traz uma reflexão poderosa sobre isso — e eu quero dividir com você, que tá aí do outro lado, lavando uma louça, voltando do trabalho, cuidando da casa ou tomando um cafezinho em silêncio.
A gente cresce acreditando que a vida é justa, né?
Acredita que, se for honesto, vai ser recompensado.
Se for gentil, vai receber carinho.
Se fizer o bem, o universo vai agradecer e mandar bênçãos em dobro.
Mas aí... a vida acontece.
E a gente vê tanta coisa errada, tanta injustiça, que começa a se perguntar:
“Será que vale a pena ser bom num mundo que parece não retribuir?”
Quantas vezes você já não sentiu isso?
Você se esforça, ajuda, se dedica, e no fim das contas é deixado de lado.
Enquanto isso, tem gente manipuladora, interesseira, até cruel...
vivendo na boa, subindo na vida, ganhando aplauso de todo lado.
E a gente pensa: “Onde foi que eu errei?”
Mas veja só... Cortella lembra que a vida não é uma conta de mais e menos.
Não é uma planilha que soma o bem e devolve o mesmo tanto.
Ela é mais complexa, mais profunda, mais misteriosa.
Tem gente que planta veneno e colhe fortuna.
Tem quem pise nos outros e ainda seja promovido.
Tem quem finja ser bom e viva cercado de aplausos.
Mas também tem quem age com o coração limpo — e sofre em silêncio.
Esses são os que, muitas vezes, não veem os frutos do próprio plantio... pelo menos, não de imediato.
Mas Cortella nos lembra:
nem toda colheita é visível.
Tem fruto que o mundo não enxerga, mas você sente aí dentro, no peito.
É aquele sono tranquilo, a consciência leve, o coração em paz.
Isso, meu amigo, minha amiga, é o verdadeiro sustento da alma.
Agora, vamos falar a verdade:
A vida nem sempre é justa.
Tem gente que vai te ferir e nunca vai pedir desculpa.
Tem quem vai te usar e ainda vai sair como vítima.
Tem quem mente, engana e ainda é aplaudido.
E é nesse ponto que muita gente boa se parte por dentro.
Porque acredita que ser bom deveria garantir felicidade, reconhecimento, aplauso.
Mas nem sempre é assim.
E sabe o que é mais cruel?
Quem tem coração bom não sabe fingir.
Não consegue tratar mal só porque o mundo trata.
Não aprende a ser frio, mesmo depois de tanta decepção.
E aí, fica difícil continuar sendo quem você é.
Mas é justamente aí que mora o perigo:
se tornar aquilo que te feriu.
Tem gente que, pra não sofrer mais, levanta muros.
Mas o segredo não é levantar muro, é criar filtro.
Ser bom não significa ser bobo.
Ser honesto não é o mesmo que aceitar injustiça calado.
Plantar o bem não é garantia de colheita rápida.
Às vezes, quem planta o bem passa por longas estações de seca...
enquanto outros, que nada semearam, desfilam por aí com cestos cheios.
Mas cuidado: muitos desses frutos são comprados, roubados ou maquiados.
E tem uma diferença enorme entre quem planta de verdade e quem só ostenta o que não construiu.
Um sabe o que tem.
O outro só sabe o que finge.
Tem gente que sorri pra foto, mas chora quando apaga a luz.
Tem gente que parece estar vencendo, mas vive com medo de ser desmascarado.
Tem gente cheia de aplausos, mas vazia de abraços sinceros.
E tem você — que pode até estar cansado, lutando em silêncio, sem reconhecimento — mas olha no espelho e sabe:
“Eu não precisei pisar em ninguém pra chegar até aqui.”
Isso é raro, é valioso... e é verdadeiro.
Talvez os seus frutos ainda estejam crescendo num solo profundo, demorado, difícil.
Mas eles estão crescendo.
E quando vierem, vão ser seus, de verdade.
Não vão depender de curtidas, de aplausos ou de aparência.
Serão frutos firmes, de raízes profundas.
É por isso que vale a pena continuar sendo justo, mesmo quando a vida parece injusta.
Porque a paz que vem de uma consciência limpa não tem preço, mas tem peso.
Ela sustenta. Fortalece.
E dá uma coisa que os falsos colhedores nunca terão: respeito por si mesmo.
Agora, você pode estar se perguntando:
“Afinal, a gente colhe ou não colhe o que planta?”
E a resposta é: **nem sempre.**
Pelo menos, não da forma que a gente imagina.
A vida não é um sistema automático de recompensas.
O bem que você faz hoje pode demorar pra voltar.
Pode voltar por outros caminhos, de outras pessoas, de outra forma.
Às vezes, o bem não volta em dinheiro, mas volta em serenidade.
Volta em força interior.
Volta em sabedoria.
Volta em dignidade.
Volta em paz.
Fazer o certo nem sempre traz aplausos, mas sempre traz leveza.
Você não precisa parar de ser bom.
Precisa parar de esperar que a bondade te proteja da dor.
Ela não protege — mas sustenta.
Te mantém inteiro, de pé, coerente com quem você é.
Enquanto muitos vivem da aparência, você constrói raízes.
E quem tem raiz firme pode até demorar pra florescer,
mas quando floresce, ninguém derruba.
Então, meu amigo, minha amiga:
não desista de ser luz, mesmo quando o mundo parece escuro.
Continue plantando o bem, mesmo que ninguém veja.
Continue sendo justo, mesmo que ninguém te aplauda.
Porque cedo ou tarde, a vida — essa mesma vida que às vezes dói — vai te surpreender.
Nem sempre a gente colhe o que planta,
mas a gente colhe o que cultiva dentro da alma.
E isso, ninguém pode roubar.
E é com essa reflexão que eu me despeço de você hoje.
Que tal olhar pra sua vida e perceber quantas sementes boas você já deixou pelo caminho?
Talvez você ainda não veja a colheita...
Mas pode acreditar: o jardim tá crescendo — dentro de você.
Fique com Deus, e até o próximo programa! 🌻✨
Fim
Fonte: vídeo "A Verdade Chocante sobre Colher o que Plantamos | Mario Sergio Cortella" in https://youtu.be/VN9TPdaJWgI | Canal Códigos da Mente
Do Protestantismo à Fé Católica: O Testemunho de Sidney
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Padre Abério apresente agora o irmão Sidney.
Então, Sidney, Sidney, nós vamos chamar chamá-lo de Sidney, né? E aqui nós vamos às vezes chamá-lo de irmão, de missionário, de pastor, porque eu disse isto para ele ontem, né? Ele continua sendo um pastor, apesar de não estar mais na igreja evangélica, mas continua sendo pastor, porque nós temos que realmente pastorear as ovelhas a nós confiadas e conduzindo-as a Jesus. E Sen teve uma experiência maravilhosa com Deus e teve uma experiência muito boa também de pregador, de anunciador da palavra em outra igreja. Hoje ele está conosco pela graça de Deus. Eu vou deixar que ele mesmo se apresente. O Silvine teve uma experiência maravilhosa em rádio, em TV e também foi um daqueles daqueles eh pastores que convence U, muitos católicos a deixarem a Igreja Católica.
Ele no passado fez fez muito isto, levou muita gente eh muitos católicos assim, né, meio sem muita convicção, mas como existem muitos e alguns até mais convictos, mas ele convenceu a a passar para pra religião que ele estava antes. E hoje ele é uma outra pessoa, é claro, eu quero que ele conte uma a sua experiência também como pastor e como ele fazia para vencer as pessoas a deixarem a Igreja Católica. É bom que nós entendamos, né, esse processo e o pastor Sydney, o nosso querido irmão Sydney, que hoje é católico, pode também nos falar sobre isso e depois ele vai contar da sua experiência com Maria. Sidney,
irmão Sidney, conta como é que o senhor fazia isso com o povo católico. Foi fácil ou não?
Em primeiro lugar, a gente quer dar o nosso bom dia a todo o Brasil, a todas as pessoas que estão ligadas conosco. Desejamos que a paz de Cristo Jesus esteja em cada vida, em cada lar, em cada família, em você que talvez esteja trabalhando, é um vigilante, é um policial, é um médico, enfim, qualquer que seja a função que você esteja exercendo neste momento, nesta madrugada, nós desejamos que a paz de Cristo Jesus esteja em sua vida, mesmo que as torrentes da solidão, da angústia, do desespero estejam envolvendo você. De antemão, quero dizer que nesta madrugada Estamos aqui para exaltar o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E temos a plena convicção que através desta emissora, através desta rede que atinge o Brasil, você será alcançado por uma bênção potente das mãos de Deus. Quero levantar em você já uma expectativa para um grande momento de oração que iremos fazer nesta madrugada. E eu tenho a plena convicção que as palavras do autor da carta aos Hebreus, quando disse que Jesus Cristo é o mesmo de ontem, hoje e eternamente se fará presente nesta madrugada. Jesus é o mesmo. E nesta madrugada eu tenho a plena convicção que a força do Altíssimo estará entrando no seu lar, estará entrando em sua vida. E Deus tem uma solução para você. Talvez você que esteja vivendo uma fé bem minúscula, talvez você que esteja vivendo o limite do seu cristianismo, porque as decepções têm lhe causado muitas tristezas. Eu quero te dizer, meu Irmão e minha irmã, Deus tem uma bênção para você. Não estou aqui para falar mal de uma denominação que outrora eu pertenci. Muito pelo contrário. Digo isso de coração todos os meus irmãos protestantes, não apenas da Assembleia de Deus, mas da Batista, da quadrangular, da Adventista, da Presbiteriana, da luterana, de todas. Eu os amo. Se eu outrora cometi muitos erros falando mal da Igreja Católica, Tirando muitos católicos do catolicismo para o protestantismo, posso dizer, como disse o apóstolo São Paulo, fiz na minha ignorância, porque desde a minha infância eu aprendi a fazer uma leitura fundamentalista da Bíblia, ou seja, é aquela leitura ao pé da letra. E nesse ensinamento eu fui crescendo, eu fui aprendendo aquela leitura e na proporção que os dias iam passando, na proporção que eu ia fazendo aquela leitura ao pé da letra, eu ia também absorvendo uma versão. Eu ia absorvendo um deixa para lá, um desprezo pelo catolicismo. Eu sempre digo que desde a minha infância o que eu logo aprendi é que a Igreja Católica era a grande Babilônia descrita no livro do Apocalipse, capítulo 18, que o Papa era a besta do apocalipse, detentor do número 666, e que todos aqueles que não quisessem incorrer nas pragas descritas no livro do Apocalipse precisavam deixar urgentemente a Igreja Católica. Foi isso. que eu fui crescendo e aprendendo. E nessa linha de raciocínio que eu tive, eu com aquela aversão, com aquele desprezo pelo catolicismo, pregava a palavra de Deus com muita veemência, tirando os católicos da Igreja Católica. Porque uma vez que a palavra de Deus lá no Apocalipse diz: "Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes das suas pragas que iam de vir sobre ela." Eu tinha a missão de tirar católicos dali, porque via que eles estavam em um caminho errado. E por que que eu dizia isso? Porque eu sabia que os católicos batizavam criança, coisa que pela leitura fundamentalista da Bíblia era contrário. Os católicos pregavam um purgatório que na Bíblia protestante não existe, porque tem seis livros a menos que a Bíblia que a Igreja Católica usa. Então eu me detive em tantos e tantos textos que ia contra o o as raízes protestantes. Então, diante disso, eu precisava pregar um evangelho de libertação. Eu precisava pregar um evangelho que mudasse a vida das pessoas. Porque na minha concepção de cristão protestante, a minha concepção clara era do fariseu, ou seja, a pessoa separada. Não podia me misturar com a bebida, com o cigarro, com a prostituição, com essas coisas que o mundo oferece. E era coisa que eu via nas pessoas de católicos. Eu era muito ligado eh ao lado humano da Igreja Católica. Eu olhava para os defeitos. Por muitas e muitas vezes eu via padres fumando, padres bebendo. Eu olhava aparece noticiários que de vez em quando surgia e eu ficava dizendo como que eles podem ser filhos de Deus, servo de Deus, se vive uma vida totalmente desregrada. Hoje eu entendo que a igreja ela é divina e é humana. Não queremos com o lado divino justificar as sequelas, as situações difíceis que os homens da igreja cometem. Porém, a santidade da igreja não está em função da vida moral de nenhum dos seus filhos, mas está em Jesus Cristo. Ele nunca falhou. Ele nunca errou. Então, depois da minha experiência que eu tive com Jesus através de Maria, eu então vim conhecer este lado da igreja, que apesar de todas as falhas de muitos dos seus filhos, a igreja ela continua santa, pura, imaculada. É a igreja que apresenta o o Jesus Cristo para todo mundo. E o que seria da humanidade se não fosse Jesus Cristo? E se nós temos Jesus, é por causa da missão da igreja que no decorrer de 20 séculos ela enfrentou muitas crises, ela enfrentou muitas provações, ela enfrentou muitas dificuldades. Porém, a igreja, depois de 2000 anos, apesar de todas as crises históricas que passou, crises que qualquer aluno do segundo grau conhece, mas ela continua de pé, ela continua abrindo fronteiras, ela continua levando a salvação para muitas pessoas. E isso dá-nos a certeza que se a igreja faz isso, é porque existe uma força sobrenatural que está na essência da igreja. E essa força está justamente nas palavras que o Senhor Jesus disse a Pedro: "Tu és Pedro e sobre esta pedra eu edificarei a minha igreja e nem as portas do inferno prevalecerão contra ela." Essa é a razão porque a igreja continua de pés, apesar de todas as falhas dos seus filhos, porque o Espírito Santo está com esta igreja. E esta igreja não foi fundada por um homem qualquer, mas foi fundada por Jesus Cristo.
Querido, fica à vontade.
Muito bem. Começar estava falando. Então, essa foi a minha criação. Diante disso, basta dizer que eu aprendi a ler na Bíblia. Minha mãe soletrava as sílabas, as palavras, os versículos. E todos os dias, antes do café da manhã, tinha o culto doméstico. Antes do almoço, tinha que fazer aquela oração. No jantar, ninguém dormia à noite sem reunir a família para orar, ler a Bíblia, cantar. Essa foi a minha criação. E tinha que decorar. toda a lição para o domingo da escola dominical. Então, desde criança, a minha vida, eu sempre tive uma influência muito grande dentro do do protestantismo. Basta dizer que na classe da escola dominical, isso era uma coisa curiosa. Quando a professora fazia perguntas, ela já dizia assim: "Sidney e Aroldo, não respondam. Era eu e meu irmão." Porque ela fechava a boca, nós já tínhamos a resposta. Porque a mamãe nunca deixou que pastor e professora de escola dominical fosse nos ensinar o que eles faziam. Era só um complemento daquilo que ela já tinha nos ensinado. Porque uma mãe levava muito a risca aquilo que diz no livro de Provérbios, capítulo 22, versículo 6: "Ensina o teu filho no caminho em que deve andar e até quando crescer não se desviará dele." Então, a nossa formação era muito rígida e minha mãe, como era a presidente do círculo de oração, regente de coral, professora da escola dominical, ela exigia muito de nós. Então, desde criança, eu comecei a pregar em muitos lugares na igreja, em cultos de rua. Então isso desde a minha meninice eu aprendi, eu absorvi e chegou uma fase da vida que já como jovem eu fazia isso com uma naturalidade muito grande. E onde eu chegava, naquelas festas, em outras igrejas, a gente despertava a curiosidade e a atenção de muitas pessoas pela forma como eu pregava, pelo carisma que eu tinha. Meu irmão também era uma pessoa que tinha um dom de cura muito grande. Era difícil de orar por uma pessoa pessoa enferma para não ficar curada. Então, eram coisas que aconteciam e naquela criação, tanto os pastores que passavam pela nossa cidade, como minha mãe, aquelas pessoas da igreja sabiam que na minha vida e na vida do meu irmão estariam dois grandes pastores num futuro. Tudo direcionava-se para isso. E chegou um dia em que eu fui ser pastor evangelista, depois passei a ser pastor titular e eu Comecei a pregar em muitos lugares, sobretudo em rua, em praças, em feira, dentro de boates, em delegacias, em penitenciárias. Fazíamos um trabalho muito grande, levando Jesus justamente nesses lugares onde o pecado, onde as misérias dessa vida se faziam tão presentes. Chegou o momento de eu ir ao estado do Amapá. No estado do Amapá, eu tive a oportunidade de publicar um livreto chamado a batalha de Davi, o gigante Fidisteu. Depois eu publiquei um outro livreto chamado Do Exílio ao Poder. Como esse trabalho foi publicado no Teatro das Bacabeiras em Macapá, eu tornei-me conhecido. Foi justamente aí que eu comecei a entrar pro rádio, para a televisão, ter uma certa influência. E em Macapá, como tinha um trabalho chamado Monte Tabu, é uma instituição que trabalha com a recuperação de delinquentes. A já visto que lá nós tínhamos uma fazenda com 1200 jovens delinquentes em estágio de recuperação. Eu tinha a vontade de fazer uma extensão do Monte Tabor, um núcleo em todas as cidades do estado do Amapá. E como na cidade de Calsueni na época era a cidade que tinha uma incidência muito grande de prostituição infantil, de delinquência juvenil, eu tinha aquela cidade como a primeira a ir e fazer um trabalho de resgate daquelas crianças, daqueles adolescentes, daqueles jovens. E diante disso, eu fiz um projeto e levei ao governador João Alberto Capiberibe da época solicitando uma verba para comprar uma casa, um local, um terreno na cidade de Calçuene para lá construirmos um local para agregar essas crianças que viviam em situações difíceis. Mas é uma burocracia muito grande. Espera hoje, espera amanhã e passou tempo. Passou o tempo. Uma noite quando eu saí da rádio Difusora de Macapá, onde tínhamos o programa da OMEAP. OMEAP é ordem dos ministros evangélicos do estado do Amapá. Quando eu cheguei em casa, por volta de 11:30 da noite, tinha um irmão que ele sabia do meu grande desejo de ir à cidade de Calçoene fazer o trabalho que eu já mencionei. Ele disse: "Pastor, não é o senhor que queria calçoene?" Eu disse: "Sim, irmão." Ele disse: "Olha, 1 hora da manhã estou indo, eu vou a um garimpo. Eu vou passar por lá. Se o senhor quiser ir, eu deixo o senhor lá em Calçoene, eu vou ao garimpo e quando eu retornar a noite, eu lhe a pan e trago, ao menos pro senhor conhecer a cidade, conhecer tudo. Eu disse: "Se é, meu irmão, mas não dá para eu ir agora. Eu estou sem recursos, eu não tenho dinheiro para fazer isso agora". E ele disse assim: "Mas pastor, não é o senhor que diz que para se fazer a obra de Deus não precisa de dinheiro? Diante daquilo que ele disse, eu nunca gostei de ser desafiado em nada. sobretudo para fazer alguma coisa para Deus. Eu disse a ele: "Pode passar que nós vamos juntos". Nesse dia não era bem uma questão que eu não tivesse dinheiro, porque nessa época eu já estava vivendo uma vida relativamente bem, já tinha quase que o mundo a meus pés ali, porque eu tinha uma projeção muito grande. Quem não me conhecia como pastor, me conhecia como um repórter, como um apresentador, como alguma coisa do gênero, como escritor, né? O problema é que eu estava devendo um dinheiro pro nosso sonoplasta na rádio difusora e eu paguei para ele R$ 86 e fiquei com R$ 14 apenas no bolso. E como que eu tinha que fazer uma coisa muito grande em Calçoen? Era brincadeira fazer uma viagem com R$ 14. Mas diante do que ele falou, e eu sempre crio no poder de Deus, naquilo que Deus pode fazer por nós, no momento em que estamos em missão, até os R$ 14 que eu tinha, eu deixei com minha esposa. Ele chegou 1 hora da manhã e nós fomos embora. Chegamos na cidade de Calcio às 9:30 da manhã. Ele deixou-me em frente à cachoeira e disse: "Pastor, às 9 horas eu estarei chegando por aqui. O senhor conhece a cidade tudo e nós retornaremos." Eu disse: "Tudo bem, mas quando chegamos na cidade de Calçoia, eu já estava com uma ideia formada. Eu disse: "Eu vou à casa do pastor, vou dizer para ele o que eu vim fazer e eu tenho cama, mesa e banho até o horário de eu voltar. Conheço a cidade. Esse foi o meu pensamento. Esse foi o meu plano. Não sabia eu que o plano de Deus era outro na minha vida? E isso eu vim ter certeza quando eu cheguei depois de informar-me onde era o templo da Assembleia de Deus e a casa pastoral, ao chegar lá e saber que o pastor tinha viajado com a esposa e com a filha para uma outra cidade e eu, sem conhecer ninguém, eu fiquei ali apavorado, eu fiquei decepcionado, eu disse: "E agora que eu estou sem R no bolso, não conheço ninguém, não tenho amigos aqui? Mesmo assim eu dei uma volta na cidade de Calçoeni, conversei com vários meninos, com algumas meninas, disse quem eu era, o que pretendia fazer e eles disseram para mim: "Venha para cá e nos tire dessa situação. Nós queremos a sua ajuda." Por volta de 11:30 da manhã, eu já não estava aguentando de fome, cansado, com sono. E eu comecei a sair da cidade de Calçoen, cerca de uns 200 m. E nessa distância eu, saindo da cidade, entro para o lado esquerdo, onde tem uma árvore bem próximo à estrada, e eu parei embaixo daquela árvore e como estava bem areioso embaixo da árvore, veio-me a ideia de deitar e dar um sono. Eu disse: "O carro só vem às 9 da noite, eu vou dormir um pouco aqui". E comecei a limpar o local com o meu pé direito e escorei-me com a mão direita naquela árvore. E naquele momento de cabeça baixa, eu comecei a fazer um questionamento. Eu disse: Assim, meu Deus, por que que os teus filhos têm que sofrer tanto? A minha vida desde a minha infância foi nos teus caminhos, foi te servindo, foi te glorificando. A minha mãe, desde criança, me entregou, me consagrou a ti para tua obra. E eu vim aqui para fazer um trabalho justamente com crianças. Crianças essas das quais depende o nosso amanhã. São as nossas futuras autoridades, são os nossos futuros profissionais, serão os nossos futuros líderes eclesiásticos, jurídicos, executivos. E eu estou aqui nessa situação com fome, com sono, sem dinheiro. Por que que os teus filhos têm que sofrer tanto para fazer a tua obra? Eu estava de cabeça bate, passando os pés no chão com a mão esforada. Foi exatamente nesse momento que era meio-dia. Eu levanto a cabeça, o solva escaldante. E quando eu levanto a cabeça, a uma distância de uns 3 m, estava uma mulher, uma mulher alta, morena, dos cabelos longos, com uma roupa branca, que até hoje eu não sei dizer se era uma blusa e uma saia ou se era um vestido. De onde ela estava, ela disse assim para mim: "Você está com fome?" Eu disse: "Sim, estou." E ela afirmou: "Você vai viajar". Ela aproximou-se de mim, colocou algo em minha mão direita e passou pelo meu lado esquerdo sem falar mais uma só palavra. Quando eu abri a mão, era simplesmente uma nota novinha, novinha de R$ 50. Ao ver aquilo, eu caí de joelho já chorando. O protestante pentecostal, sobretudo, dá muito glória a Deus e aleluia. Eu caí no chão dando glória a Deus e aleluia. Se você acha, J Lima, que eu falo um pouco estridente, imagine os aleluias e os glórias a Deus que eu dei lá nessa hora. O senhor fala gostoso, como disse o padre Abério Criste, e o senhor fala com um dom, né? Um dom assim, dom de persuasão. O senhor fala e passa credibilidade e o senhor falando ninguém dorme. Se o senhor tivesse trabalhando no meu lugar aqui nessa rádio, nesse horário, com certeza que a audiência seria o dobro. Ninguém dormiria. O Senhor transmite vida.
Amém. Glória a Deus.
Isso é Deus, né? A gente tem que agradecer aquilo que Deus dá pra gente, assim como Deus concedeu a você essa capacidade também muito grande, né? Que o Brasil todo sabe disso. Não é à toa que você recebe tantas ligações, está até congestionada as guinhas aí. Não é para falar comigo, não. É para ouvir a sua aveludada voz. Pois é. Então, diante disso, eu caí de joelho chorando, dando glória a Deus, aleluia, falando em línguas estranhas. E naquele momento na minha cabeça passou muito rápido. Foi um anjo, foi um anjo, foi um anjo. Eu lembrei logo de várias de vários episódios bíblicos onde a presença de anjos foram autênticas. E nessa hora eu olho ainda de joelhos na direção para a qual a mulher tinha ido, porém não tinha mais mulher alguma. Eu não vi como essa mulher apareceu e nem como desapareceu. Aí foi que eu tive a certeza que era algo sobrenatural, porém era um anjo. Nesses caracteres, como eu falei, era uma mulher. Enquanto eu ainda estava de joelhos embaixo da árvore chorando. Foi um momento muito forte na minha vida. Vai saindo um carro da cidade de Calçuene que ia Macapá. Era uma devinte de um senhor que nós nos conhecíamos. Era o seu Jacó. Quando ele avistou-me embaixo da árvore, ele parou o carro bruscamente e disse: "Pastor Sidney". Eu disse: "Oi". Ele disse: "O que aconteceu, pastor?" Eu disse: "Nada, ele disse: "Como que não aconteceu nada? O senhor está chorando? O senhor vai a Macapá? Eu disse: "Vou". Ele disse: "Então entra aqui que eu estou indo para lá, eu vou te deixar na sua casa". Foi um segundo milagre que aconteceu. "O que aconteceu, pastor?", disse ele. Comecei a contar a história e disse: "Eu não acredito, pastor. Onde está o dinheiro?" Eu disse: "Está aqui". Quando eu mostrei aquela cédula de R$ 50, ele começou a chorar. Ele disse assim: "É, pastor, ele é católico, eu sei o que é isso, mas não adianta falar essas coisas pro senhor, porque eu sei que o senhor não acredita nisso. 8 horas da noite eu estava em Macapá, só fiz trocar a camisa, contei para minha esposa rápido, peguei a moto e fui à igreja. Chegando lá estava o pastor Moisés, pastor Natanael, pastor Sebastião. E eu contei a história para eles. E você tá brincando, pastor? Eu disse: "Não." E nessa altura eu não cons conseguia falar sem chorar. Eu estava tomado, eram lágrimas caíam dos meus olhos a todo momento. Onde está? Tá aqui o dinheiro. Aí concluíram: "Foi um anjo, foi um anjo, foi um anjo." Isso transcorreram-se dois anos após esse acontecimento. Essa mulher desapareceu, nunca mais eu a vi. Como eu estava convidado para, nos dias 18 e 19 de dezembro de 1998 pregar num estádio em São Luís do Maranhão, em um Congresso de Senhoras. No dia 1eo de dezembro de 98, eu saí de Macapá. O acontecimento que eu falei há poucos instantes aconteceu dia 2 de abril de 1996. Cheguei no Pará no dia 1eo de dezembro. Ia visitar minha mãe, meus irmãos, meus amigos e fiquei hospedado na cidade de Santa Isabel do Pará, onde morava meu sogro. Dia 15 de dezembro, eu saí de manhã cedo para a oração no templo central. E como eu iria pregar nos dias 18, 19 em São Luís, eu já estava preparando-me em oração, em jejum, me consagrando, porque a responsabilidade que eu tinha era muito grande. E quando foi justamente às 11:30 da manhã, eu saio do centro da cidade de Santa Isabel do Pará para ir de volta à casa do meu sogro. Quando eu cheguei próximo à entrada da da cidade para atravessar a BR316. Eu novamente parei embaixo de uma árvore porque o sol estava muito quente, para descansar um pouco para poder atravessar a BR e chegar na casa do meu sogro. Bem na entrada de Santa Isabel do Pará tem a imagem de Santa Isabel de Portugal, que é a padroeira da cidade. Eu sentei-me e coloquei a cabeça entre os dois joelhos. Quando eu levantei a cabeça e olhei para aquela imagem que que estava à minha frente. Algo diferente estava acontecendo ali pela frente da imagem tinha como que um manto amarelo, como se um fogo estivesse aceso. Aquele amarelo fogo sobre a coroa da imagem tinha uma bola vermelha. Eu sempre digo e comparo que é como o sol quando vem nascendo ou vai se pondo, que fica aquela bola vermelha e entre a coroa e entre aquela da bola vermelha tinha a letra A, um traço e um M. Eu fiquei olhando aquilo num período de 3 a 5 minutos. Exatamente nessa hora, um cunhado meu que estava vindo de bicicleta do centro de Santa Isabel, ele passa ali bem ao lado. Ao avistar-me, ele disse: "Sidney, eu olhei para ele, ele disse: "Você vai à casa do papai?" Eu disse: "Vou". Ele disse: "Senta aqui que eu estou indo para para lá. Antes de eu ir à bicicleta, eu voltei a olhar para a imagem de Santa Isabel de Portugal, mas não tinha mais nada de diferente. Estava do mesmo jeito como estava anteriormente. Fiquei perturbado, fiquei confuso. Ao chegar na casa do meu sogro, eu chamei minha esposa e contei para ela. Minha esposa disse assim: "Meu filho, você saiu em jejum de manhã cedo, não foi para a oração?" Eu disse: "Foi." Você tomou café na casa de algum irmão? Você merendou? Eu disse: "Não, não comi nada, eu ainda vou entregar o meu jejum agora". Ela disse: "Tá bom, então entregue o seu jejum, vá tomar um banho e venha tomar um pouco de café e almoçar, porque o seu mal é fome. Você estava com fome no sol quente, baixou a cabeça, quando levantou estava vendo coisas. Tomei banho, tomei um pouco de café, almocei, dormi. À noite, fomos à igreja, voltamos, jantamos e dormimos. E justamente Na noite de 15 para 16 de dezembro de 98, eu tive um sonho. Neste sonho, a mesma coisa que eu tinha visto meio-dia lá ao lado do ginásio, na entrada de Santa Isabel, eu estava vendo. Do mesmo jeitinho, eu estava embaixo da árvore. Eu sempre digo que se o meu cunhado não tivesse chegado naquele momento, não seria preciso o sonho. O sonho não teria existido. Mas como eu fui interrompido, o sonho teve que existir. Porque era um complemento daquilo que tinha acontecido no dia anterior. A mesma coisa, aquela bola vermelha, o A, o M, aquele manto de fogo, com uma diferença. A imagem de Santa Isabel de Portugal, ela está sobre um pedestal de uns 4 m de altura e como que flutuando ao lado da imagem de Santa Isabel de Portugal, a dita mulher que há do anos atrás tinha dado-me a nota de R$ 50. Isso no sonho. flutuando ao lado da imagem, com a mesma roupa, do mesmo jeito. E em sonho ela deu-me uma mensagem, dizendo: "Eu te escolhi, não temas. Tu converterás multidões antes do grande acontecimento. Encontrarás um que tudo te explicará. Muitas lutas enfrentarás, mas terás a vitória. E o que tu queres, não te preocupes, tudo será resolvido." Acordei, olhei no relógio, eram 3 horas da madrugada. Chamei minha esposa, a qual acordou espantada, e eu disse para ela: "Filha, aquele negócio que aconteceu ontem, você disse que era fome,
mas agora eu já almocei, já dormi, já jantei e aconteceu isso assim, assim, assim. Ela disse: "Pegue uma cadeta e um papel e escreva isso. A partir desse momento eu não dormi mais. Peguei a minha Bíblia, li alguma coisa. Dobrei o joelho e fiquei orando até às 6 da manhã, pedindo um discernimento, pedindo que Deus iluminasse-me, porque eu queria um discernimento do que seria aquilo. Foi exatamente que às 6 horas da manhã, quando eu levantei-me do lado da cama, eu estava convicto de procurar um padre, o padre da cidade de Santa Isabel, que trata-se do meu pároco, padre Cláudio de Souza Barradas, porque para mim somente um padre é quem poderia dar-me a explicação do que estaria acontecendo. Porém, eu tive a infelicidade de nesse dia não falar com ele, porque ele fez uma viagem. Mas em dias posteriores eu então conversei com ele e ele explicou-me várias coisas. Mas antes disso eu estou olhando no relógio e o nosso relógio ele não é católico, viu?
Não tá convertido.
Não está convertido. E como está quase dando a hora do do nosso da nossa chamada, né, o prefixo
do intervalo do intervalo. Prefixo mesmo.
Eu já vou parar. por aqui agora esta parte e logo em seguida vou deixar aí para você talvez atender algum telefonema, padre Abério fazer alguma consideração. Então
e depois a gente volta.
O senhor está com a palavra, padre Abério Crist.
Obrigado. E o o C tem tem mais uma parte, né, da sua experiência que ele vai contar depois. Sim.
E a gente já sente, né, sente a força, já fica emocionado, mas a a última parte dos dos do seu testemunho é Ainda muito mais emocionante. Então você imagina, né? Já tá ali
ripie inteirinho aqui. Deu um nó aqui na garganta assim.
É maravilhoso.
Eu sou macho. Eu não chorei. Mas foi muito forte. É muito forte. É muito forte. É muito forte. Irmão. C. Depois das 6 horas da manhã. Quando eu resolvi ir falar com o padre, que não conseguir falar com ele, porém eu deixei um recado com a a secretária da paróquia. Ela perguntou meu nome, quem eu era, e eu disse que era um pastor que estava de passagem ali de viagem a São Luís do Maranhão. E ela anotou tudo. Isso era dia 16 de dezembro de 98. Dia 17, às 10 horas da manhã, dois pastores chegaram. na residência do meu sogro para conduzir em mim até São Luís do Maranhão. Às 4 horas da tarde, nós estávamos na cidade de Paruá, já no estado do Maranhão, e combinamos, éramos três pastores, de visitar o pastor daquela cidade. Vamos tomar um café pra gente seguir viagem. Logo que chegamos, o pastor quando viu-me disse: "Pastor Sidney, Deus mandou o Senhor aqui agora, porque nós estamos iniciando um trabalho hoje e o pastor que viria fazer a pregação terminou de ligar dizendo que não pode vir. E foi Deus quem me mandou aqui. Eu disse: "Não, pastor, não tem como ficar. Nós estamos de viagem, precisamos chegar rápido a São Luís, porque amanhã e depois eu tenho pregação para fazer lá". Ele disse: "Não, senhor. O senhor pode sair daqui cedo até umas 10 horas da manhã e cedo vai chegar em São Luís, não é? preciso, o Senhor vai pregar aqui. Combinamos e ficamos na cidade do Paroá. Nessa noite fiz a pregação e foi a última vez que eu tirei católicos do catolicismo para o protestantismo. No apelo que é feito para se aceitar Jesus. Nessa noite veio 37 pessoas. Na manhã já do dia 18, às 7 horas da manhã, nós estávamos em torno da mesa para tomar café quando alguém bateu na porta. O pastor foi atender, era um rapaz com o seguinte recado: "Pastor, é pro senhor ir agora ali na casa do titio que teve um problema sério lá. O pastor disse assim: "Eu não posso ir. Não posso porque eu tenho visitas e eu não irei deixá-lo". Mas ele falou assim com parece com uma frieza tão grande e quando ele falou aquilo, parece que algo queimou dentro de mim. E eu lembrei-me do que Jesus disse, que o bom pastor ele dá vida pelas ovelhas. O bom pastor, ele deixa 99 ovelhas no aprisco que vai atrás de uma que está dispersa, desgarrada, ferida, doente. Ele coloca em seus ombros e traz alegre para o redil para alegrar-se com as demais. Diante daquilo, eu disse assim: "Pastor, se o senhor permitir, eu irei com o rapaz." Ele disse ao senhor que sabe, contando que o senhor esteja aqui antes de 10 horas para a viagem. Eu disse: "Tudo bem, peguei a Bíblia, a minha Bíblia e acompanhei aquele rapaz. Quando chegamos em frente à casa de seu tio, ele bateu na porta, o senhor veio, ele disse: "Olha, titio, o pastor que veio foi este, o outro não pôde vir. Eu entrei na casa e o rapaz foi para a casa dele umas quatro ou cinco casas após aquela, ele pegou um tamborete, como é dito lá no no naquela região do Pará, Maranhão. É um banquinho. Colocou no no meio da sala e disse: "Aguarde um pouquinho". E ele foi lá dentro. Quando ele voltou, foi com a esposa. Sua esposa estava com o corpo cheio de hematomas. Inclusive o olho dela estava assim quase que para pular, para sair. E ele disse assim: "Pastor, eu mandei chamar o pastor aqui para fazer uma oração de separação. O que o senhor está vendo aí foi muita pancada que eu dei nela. Nós já havíamos discutido muito. Mas nunca tinha ocorrido isso. Mas hoje, diante do que aconteceu, eu tenho a plena consciência que se nós continuarmos juntos, eu irei matá-lo. E para que isso não aconteça, eu quero que o Senhor dê aqui uma bênção de separação, que é para ela ir abençoada para um lado, eu vou abençoado pro outro. Como pastor, eu fiz muitos casamentos e sempre o que eu pregava nos sermões, como acontece hoje na Igreja Católica também, era que o que Deus uniu Não separe o homem. Deixará o homem seu pai e sua mãe e unir-se a sua mulher e serão dois de uma só carne. E eu comecei a pregar isso para eles. Comecei a falar sobre o perdão, sobre o amor, sobre a misericórdia, a tolerância. Mas no meio das minhas palavras, aquele homem interrompeu-me e disse: "Pastor, pare de falar. Nós já decidimos que vamos nos separar. Só queremos a sua bênção a oração. Eu peguei a mão dele de um lado e a tela de outro e comecei a fazer uma oração. Em meio àquela oração, eu senti que alguma coisa tinha caído sobre as minhas mãos. Ao abrir os olhos, eles estavam chorando, eram lágrimas. E eu prosseguia a oração. No final daquela oração, eles abraçaram-se chorando e disseram que não iriam mais separar, que eu tinha sido um anjo de Deus enviado àquela casa para uni-los novamente. Aquele conflito, aquela briga, aquela situação horrível. tinha servido de alicerce para uma nova construção matrimonial. Aquele foi um momento muito forte, de grande emoção. As lágrimas caíram dos nossos olhos. Nós vimos ali a manifestação da presença de Deus. Porém, assim que terminou aquela oração, aquele homem começou a olhar atônito nos quatro cantos da sala. Ele olhou no corredor para os fundos de sua casa. Ele foi até a janela, olhou para o lado direito, para o lado esquerdo. olhou para a frente e quando eu vi aquela ociosidade que ele estava, eu fiquei comigo dizendo: "Será que esse homem está vendo algum demônio, algum espírito mal que quer destruir a vida dele depois de tudo que já aconteceu aqui?" E eu então interroguei, eu disse: "Irmão, o que é que está acontecendo?" Ele disse: "Não, pastor, eu quero saber da mulher". Eu disse: "O quê?" Ele disse: "Sim, a mulher que estava aqui e agora não está." Eu disse: Meu irmão, mulher, aqui só a tua que está aí, que nem a minha está viajando comigo. Ele dizia: "Não, pastor, tinha uma mulher." Eu dizia: "Não tem mulher". Parece que aquele sonho que eu tinha tido, aquilo apagou de uma tal forma, ao ponto de eu travar uma discussão com ele. Ei, dizendo: "Tem mulher". Eu dizia: "Não tem mulher, tem mulher, não tem mulher", né? Aí de repente eu lembrei-me do sonho. Isso era um dia 18 de dezembro de 98. O sonho foi da noite de 15. para 16. Eu lembrei, eu disse, diz uma coisa, irmão, como é essa mulher? Ele disse, é uma mulher alta, morena, dos cabelos longos. Com que roupa ela está vestida? Perguntei. Ele disse: "É uma roupa branca". Aí foi quando pela primeira vez aquilo saiu de dentro de mim. Eu disse: "Ah, meu irmão, eu já sei quem é essa mulher. Essa mulher é Maria, é Nossa Senhora, que anda comigo para todo lugar que eu vou, mas ela é desse jeito. Ela aparece, resolve o problema. vai embora e me deixa sozinho. E disse: "É verdade, pastor". Eu disse: "Olha, você não viu a mulher agora?" Eu não vi nada nesse dia. Perguntei pra esposa dele, ela também disse não ter visto nada. Agora, uma coisa nós vimos um milagre, porque eles estavam para se separar e de repente uniram-se novamente e estão juntos até hoje, porque em viagens que eu fiz a Fortaleza e a Teresina, eu os visitei. Um milagre nosso os e pela característica que ele deu, foi a mesma mulher que tinha dado minha mensagem no sonho. E foi a mesma que daquela época em diante, eh, para trás, há quase 2 anos, tinha dado-me a nota de R$ 50. Foi um outro, foi um momento muito forte aquele, como eu tinha de viajar, eu saí de imediato para a casa pastoral. Ao chegar lá, com os olhos um pouco avermelhados, que eu tinha chorado também. Até foi o pastor Manuel que disse assim: "O que aconteceu, pastor Sidney? Será que o senhor apanhou para lá também?" Aí eu passei a contar o que tinha acontecido. Quando eu contei aquilo, o próprio pastor Manuel disse assim: "Olha". E eu falei nessa hora, eu contei, eu disse: "E isso para mim não é anjo, como eu tenho dito, né? Isso é a Maria dos católicos, não é outra pessoa não." Aí o pastor Manuel disse assim: "A melhor coisa que nós fazemos é não levar o pastor Sidne a São Luiz, porque quando chegar lá no estádio no meio de tanta gente, a primeira coisa que ele vai fazer é dizer que a Maria dos Católicos apareceu para ele e vai acabar com todo o nosso trabalho. E eu iria contar mesmo, porque o três na Bíblia é um número muito forte, uma confirmação, não é isso, padre,
né? E eu iria falar porque era a terceira vez que aquilo estava acontecendo comigo. Porém, diante disso, eles começaram a tratar-me com indiferença, conversando Só eles me deixando de lado. Aquilo começou a revoltar-me. Ao ponto de eu pegar a minha bolsa com as roupas que eu tinha, eu disse: "Olha, eu não viajo mais um palmo para a frente com vocês. Vão a São Luís, peçam desculpas, peçam perdão ao povo de São Luís que está esperando para a pregação." Eu reportei meu pastor de lá e disse assim: "Eu estou contando para vocês algo que aconteceu ali na casa do irmão que ele viu e isso Era para ter acontecido com o senhor, pastor, mas o Senhor deu prioridade para mim e pros outros pastores que estão aqui. O Senhor deixou a sua ovelha sofrendo, chorando. E eu fui atendê-lo e aconteceu o que aconteceu. E vocês agora me tratam com tanta indiferença, com tanta discriminação. Aqui terminou a minha viagem com vocês. Fui à rodoviária, fui informado que a 1 hora da tarde um ônibus que estaria vindo de Brasília estaria passando por lá 1 hora da tarde se direcionando a Belém. Então, Nesse ônibus 8 horas da noite eu estava em Santa Isabel do Pará. Nesse intervalo, o padre local, padre Cláudio Barradas, que é o meu pároco, já tinha mandado um recado lá na casa do meu sogro, que era para o pastor e falar com ele urgente, que ele queria saber o que era que eu tinha para falar com ele. E minha esposa disse, ele viajou a São Luís e vai passar uns 10 dias para lá. Quando eu cheguei, a minha esposa deu-me o recado. Eu disse: "Amanhã eu irei lá pela Amanhã eu fui ter com ele, contei toda a história. Ele atendeu-me de forma muito gentil e disse: "Não quero precipitar-me em nada. Se o Senhor quiser, amanhã eu irei a Belém e eu irei levá-lo aos nossos bispos." Trata-se do Dom Vicente Joaquim Zico, que é o arcebispo metropolitano de Belém, e o Dom Carlos Verzelete, que é o bispo auxiliar. Chegando lá, pediram que eu contassem a história. Contei toda aquela história e ao final eles chegaram a uma conclusão e disseram o seguinte: "Pode ter sido uma aparição de Nossa Senhora". Dom Vicente colocou a mão no meu ombro, olhou ao padre Cláudio e disse assim: "Cláudio, pelos frutos conheceremos a árvore. Ninguém convidou-me para passar para a Igreja Católica. Eu continuava: "Pastor, voltamos de lá a Santa Isabel e o padre Cláudio disse assim: "Pastor, Por que tanta discriminação que vocês têm por nós católicos? Vocês falam tanta coisa, vocês ofendem mesmo. Qual o problema? Eu disse: "Puxa, padre, que pergunta é essa sua?" Com tanta coisa errada que vocês fazem, batizam criança, falam num purgatório que não tem na Bíblia, certo? E tantas adoram imagens, adoram Maria. Ele disse: "O senhor quer conversar comigo sobre isso com a Bíblia na mão?" Eu disse: "Eu terei uma maior prazer, padre. E nós marcamos um horário para conversar. Eu fui em casa, na casa do meu sogro, peguei a Bíblia, minha Bíblia. Quando cheguei lá, ele já estava com Bíblia, catecismo, tratado mariológico e tanta e tantas coisas. Ele disse: "Pode fazer as perguntas, comece". E eu comecei a fazer as perguntas e ele foi só me tesourando, né? Cortando uma por uma. Começou a me dizer o que era Maria para a Igreja Católica, o que eram as imagens, o que era adoração. que era veneração, porque eu entendia que os católicos adoravam imagem. Eu não sabia distinguir o que era o culto de latria, que é o culto de adoração que a Igreja Católica presta única e exclusivamente a Deus. E o que era veneração? Para mim era tudo a mesma coisa. Eu não suportava ver um católico ajoelhado diante de uma imagem. Aquilo para mim era um absurdo. Quantas e quantas vezes eu não entrei e eh o Sírio de Belém do Pará esse ano passado reuniu 2 milhões de pessoas e quando eu vi aquilo pela televisão, as pessoas de joelho pagando promessa, aquilo para mim era um caos, era terrível. Quantas e quantas vezes eu não entrei no meio daquela multidão com literaturas para evangelizar as pessoas. Eu era muito audacioso e o padre foi me explicando um monte de coisa. Nós veneramos Maria por causa disso, disso, disso. E foi me explicando tudo quando ele terminou. de dar aquelas explicações, eu estava sem perguntas e eu disse: "Puxa, padre, eu termino de saber que nem mesmo a Bíblia eu sabia ler, porque eu entendi ao pé da letra, eu entendia totalmente o contrário. Para mim, todos os católicos estavam no inferno e só quem era da minha igreja estava certo." Haja vista que quem sabe muito bem o radicalismo protestante. O povo, por exemplo, da igreja quadrangular de seja batista. Não, hoje, porque hoje a doutrina da Assembleia de Deus, ela está já muito suave, mas antigamente existia uma rivalidade tão forte de assembleianos com pessoas de quadrangular da Igreja Batista, simplesmente por questões de costumes, porque o assembleiano não usava a mulher da Assembleia de Deus, não usava batom, não usava maquiagem e os da quadrangulada Batista usavam. Então eu tinha esse conceito de que quem estava certo e quem estava salvo, era as pessoas da minha igreja. Eu digo isso com muita propriedade. Eu era aquele fariseu mesmo. E essa é uma das razões porque eu fiz essa música de número 14, perdão. Só quem julga é Deus. Porque eu condenva mesmo as pessoas. Quem fosse da minha igreja estava no céu, estava salvo. E quem fosse das outras e sobretudo da Igreja Católica, estava, como diz lá aquela novela que passou, no mármore do inferno. Era assim que eu via a situação. Mas Deus, ele vai se manif estando de forma tão grande. E na humildade daquele diálogo que eu tive com o padre, eu fui compreender o quanto eu estava errado, o quanto eu condenava, o quanto eu julgava, o quanto eu massacrava as pessoas. Quantas e quantas vezes eu entrei na casa de muitos católicos com a Bíblia na mão e muitos católicos porque na verdade deixam, não querem, eu posso até dizer assim, conhecer a grandeza da sua igreja, não tem argumento para conversar com ninguém. Eles não se dão conta do grande patrimônio que eles têm na mão. A Igreja Católica tem um arsenal cultural, teológico, filosófico de todas as maneiras que ensina o caminho a Jesus. Mas muitos católicos, por não terem esse conhecimento, muit das vezes por pura negligência, essa é a grande verdade, não sabem conversar, não sabe explicar nada. E eu entrei na casa de muitos desses católicos. Eu cansei de ver católicos fazer a ar muitas imagens, colocar dentro de um saco, tacar fogo, quebrar no quintal e quando abri a boca era para dizer: "Eu quero aceitar Jesus, pastor Sidney." Eu cansei de fazer isso. Mostrava dentro da Bíblia, dentro de textos escolhidos por mim, a dedo, que eles adoravam imagens e que aquilo era culto a demônios. Os católicos, para mim eram um povo como aqueles povos do Velho Testamento, que adoravam outros deuses. E justamente por aí, por esse meu pensamento que eu tinha, eu comecei a ver naquela conversa o quanto eu tinha massacrado o catolicismo, o quanto eu tinha acusado tantas pessoas, o quanto eu tinha mostrado um outro rumo às pessoas para que as pessoas seguissem. Porque as imagens nada mais são do que referenciais para nós cristãos. Lá na carta aos Hebreus, no capítulo 11, nós vemos lá, está lá na galeria dos heróis da fé, homens que foram maltratados, foram cerrados ao meio, foram queimados, morreram ao fio da espada, homens dos quais o mundo não era digno. E eles morreram por amor a Cristo. E quando nós olhamos para a imagem desses homens, nós nos espelhamos no testemunho de fé que eles deram. Esse é o trabalho das imagens na igreja. Eles são indicadores, são sinalizações, são setas ao longo de uma estrada. Todas as vezes que nós percorremos uma estrada, nós vemos várias placas com sinalizações. A placa, ela não é o lugar para onde o condutor vai, mas ela está indicando o lugar para onde ele tem de ir. É o que as imagens fazem, é o que elas dizem para nós. Nós Vencemos Santo Agostinho certa ocasião ele disse: "Se esses homens e essas mulheres eles puderam ser santos, eu também poderei ser." Então foi o que esses homens e mulheres fizeram. E hoje a igreja venera, segue o testemunho de vida, o testemunho de fé, testemunho esse que foi selado com o próprio sangue, com a própria vida. Por causa de Cristo morreram, deram tudo de si. E é esse testemunho que a igreja prega, que a igreja venera, que a igreja não pode deixar de lado. Mas eu entendi ao contrário. A partir desse momento, eu viajo para Macapá com um tema, o meu tema de mensagem. Eu disse: "Vou continuar sendo pastor, mas eu vou fazer de tema das minhas mensagens, o sim de Maria, o cumpra-se em mim toda a vontade do Altíssimo, o Eis aqui a escrava do Senhor, o a minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito exulta no Deus, meu Salvador. De horas em diante, todas as gerações me chamarão de bem-aventurada, o fazei tudo quanto ele vos disser e aos chegar no estado do Amapá, eu comecei em todos os lugares que eu ia pregar. Era o sim de Maria. Não saía mais das minhas mensagens a pessoa figura de Maria. Eu estava convicto do que ela era e comecei mais a fazer aqueles convites. Venham aceitar Jesus desde a sua igreja. Aquilo para mim começou a a deixar de existir. Eu comecei a ver os católicos de outra forma e eu queria pegar livros e mais livros para ler sobre Maria, sobre o que era o catolicismo. É justamente que a partir daí Quando eu estava pregando essa mensagem, a convenção do ministério que eu pertencia, da igreja que eu pertencia, chamou-me para que eu fizesse uma retratação. Ou eu deixava de pregar aquela doutrina dos católicos, ou eu seria disciplinado na Igreja Católica, seria escomungado, afastado das funções pastorais. E naquela reunião, quando eu fui à pauta da reunião, era minha pessoa, porque eu estava pregando doutrina da Igreja Católica. E naquele momento, quando deram-me a comissão de sindicância deu minha palavra. Eu levantei e me disse: "Hoje estou sendo interrogado porque eu estou pregando sobre o sim de Maria, mãe de Jesus. Nós só temos Jesus, nós só pregamos Jesus da nossa igreja por causa de Maria. Porque quando Deus precisou dela para que a plenitude da revelação se concretizasse, como diz São Paulo, na plenitude dos tempos, Deus enviou o seu filho nascido de uma mulher. Por causa disso, eu estou sendo question a retratar-me. Porém, eu quero fazer uma colocação. Por quê? Que nós pregamos sobre todos os homens e mulheres que a Bíblia fala. Pregamos sobre o Moisés, pregamos sobre o Noé, pregamos sobre o Adão, pregamos sobre o Davi, sobre o Salomão, sobre o Pedro. Tudo isso. Eu disse, realmente, eles foram grandes homens de Deus, mas foram grandes pecadores. A Bíblia diz que Moisés, ele era o homem mais manso da terra, mas eu descobri na Bíblia que esse homem mais mans da terra. Ele matou um enterrou na areia. Davi era considerado a menina dos olhos de Deus. Mas sabe o que ele fez? Ele mandou matar Urias para ficar com a mulher dele. Um pecado de adultério. Pedro foi um grande homem, mas ele negou a Cristo por três vezes. E eu fui fazendo essas colocações.
O senhor vai falar de Maria agora dentro de um minuto. Eu disse para aos pastores que estavam presentes, eu disse, nós pregamos sobre todos esses homens e com o testemunho de vida deles, nós levamos tantas pessoas a Jesus, tantas pessoas se convertem, procuram seguir o exemplo deles, porém eles tiveram grandes falhas, grandes momentos negros. E eu quero dizer a vocês que eu estou disposto a deixar de pregar sobre Maria com uma condição apenas. Peguei a Bíblia, ergui diante de todos eles. Se algum dos pastores aqui presente me provar dentro da Bíblia um só pecado que Maria cometeu, eu não deixo apenas de pregar sobre Maria, mas eu deixo também de pregar sobre qualquer outro assunto. Maravilhoso. Nesse momento fezse Silêncio total. Ninguém falava. Foi quando o pastor Édio interrompeu aquele silêncio e disse: "Pastor Sydney, o senhor é muito astuto. O senhor sabe que nós não temos como provar isso dentro da Bíblia porque a Bíblia não conta. Mas o Senhor sabe que isso é doutrina dos católicos e o Senhor não pode misturar uma coisa com a outra. Ou o Senhor se retrata, ou o Senhor será disciplinado hoje. Foi quando eu disse, se eu tenho que tomar uma decisão hoje entre continuar ser pastor e falar o sim de Maria, pois eu deixo de ser pastor hoje e vou continuar pregando o sim que Maria deu ao nosso Deus.
Glórias a Deus. Glórias a Deus. Maravilha.
A partir daí, eu saí pelo corredor central. Alguns pastores vai dizer: "Pastor Sidney, pense no que o Senhor está fazendo. O senhor está possuído de alguma força estranha? Seja humilde. Mas eu saí, a partir daí começaram as perseguições, começaram as calúnias. Tantas e tantas coisas surgiram que eu estava saindo por isso, por aquilo e por aquilo outro. Ontem eu dizia e vou repetir, não quero que os nossos irmãos, os meus irmãos evangélicos que estão, e quero dizer que isso não é hipocrisia, eu os amo de verdade. Eu tenho três tios pastores,
três cunhados pastores, dois primos pastores. O meu irmão é pastor na minha cidade. A minha mãe é a diretora do Instituto Teológico lá. na minha cidade. Então, eu tenho motivos de sobra para amá-los de verdade. Porque muitos, se realmente são ignorantes a este respeito, é porque não conhecem, porque a partir do momento que conhecerem, vão agir de forma diferente. Eles podem até não sair do protestantismo para o catolicismo, mas eles vão ver Maria de forma diferente. Então, diante dessa situação, o que eu vou falar aqui é com muito amor. Se muitos deles fazem isso, é porque não tem esse conhecimento. Eles ainda continuam naquela leitura ao pé da letra. E a gente precisa até retomar um pouco a história de Lutero. Lutero fez a reforma protestante, mas praticamente morreu com o terço na mão. É tanto que no meu livro, que vai sair agora dentro de poucos dias, eu trago um relato de Lutero, uma explicação que ele faz sobre o Magnífica. É algo tremendo, é algo surpreendente como ele fala de Maria. Lutero nunca falou mal de Maria. Lutero, ele via Maria também como tipo de igreja, como espelho de igreja, como pessoa na qual devemos nos espelhar. E então, diante de tudo isso, eu começo a anunciar esse sim de Maria, sofrendo as piores calúnias possíveis. Eu fui muito eh eh detratado, eu fui muito humilhado. Eu não vou falar aqui coisas que aconteceram porque eu não quero despertar eh o mínimo de de atitude agressiva por ninguém, até porque Maria, a função dela não é criar divisão, inimizades, mas sim de unir. Volto a dizer, não importa se muitas pessoas ignoram a pessoa de Maria, desdizem dela. O importante em toda essa história é que ela ama a todos, mesmo aqueles que têm maior e grande avenção por ela. Passei as piores coisas, os momentos negros. apanhei na rua, fui agredido. Um padre chegou comigo e disse: "Vai embora daqui que o Senhor vai amanecer morto". Por que isso? Tudo por nessa, nesse momento eu começo a ser convidado por alguns padres para dar aquele testemunho, contar o que tinha acontecido comigo. E aí começa a perseguição, porque eu tinha saído de lá e estava na igreja católica. Se eu tivesse saído e ficado aí no mundo, como é dito, bebendo me prostituindo. Como tem muitos que saem, faz isso. Isso é tão sério. A gente precisa pegar isso aqui de cheio de frente. Porque quando alguém sai, se ele não for para qualquer uma outra igreja evangélica, que geralmente não vai porque não se adapta aos costumes daquela igreja, ele fica aí a Deus dará. Se ele não vai para nenhuma outra, muito menos para a Igreja Católica, porque ela é tor de todas a grande desgraça do mundo. Então, por eu ter saído de lá e começar a pregar na Igreja Católica, foi muitas as perseguições. Aí surge o momento que eu fui embora para o estado do Pará, sem ter agora onde morar. Perdi tudo aquilo que eu tinha, toda aquela projeção. Cheguei na casa de minha mãe, eu, minha esposa e dois filhos. Mamãe atendeu-me na garagem de sua casa. Ela olhou para mim e disse: "O que está acontecendo, pastor Sidney?" Eu disse: disse: "Não, mamãe, agora eu não sou mais pastor". Mamãe olhou para minha esposa e disse: "Eu nice. É verdade isso?" Ela disse: "É, minha sogra". Aconteceu um negócio aí com ele e ele colocou na cabeça que agora ele vai ser católico. É católico. Mamãe disse para mim o seguinte: "Meu filho, eu aceito você aqui na minha casa de qualquer jeito, menos sendo católico, porque não foi isso que eu lhe ensinei. A porta da rua é a serventia da casa. De lá mesmo eu saí sem até a bênção de minha mãe. Minha esposa disse assim: "Vamos a Santa Isabel do Pará. Vamos lá. Eu tinha um cunhado que era pastor e que estava morando lá. Eu disse: "Com certeza ela vai pedir um lugar para nós ficarmos lá alguns dias." E nós fomos ao chegar na cidade de Santa Isabel do Pará, 2 horas depois desse acontecimento com minha mãe, ela pediu que eu abençoasse Jonatas e Natanael, nossos filhos. mandou que eles entrassem. E na frente da casa do meu cunhado, ela disse assim: "Meu filho, quando nós cometemos qualquer erro, todas as pessoas ficam contra nós. Mas tem uma pessoa que nunca fica contra o filho, que é a mãe. A mãe sempre vai estar ao lado, mas você está tão amaldiçoado que nem a sua mãe ficou do seu lado e eu também não vou ficar. Aqui terminou o nosso casamento. Vai embora. Viva sua vida que eu vou ver o que eu faço para criar os nossos filhos. Eu já saí de lá chorando. Foi o meu fundo de poço. Foi um momento muito triste, muito crucial na minha vida. Foi nessa hora que eu comecei a sentir o que era o amargor da vida, o que era estar sofrendo por ser católico, por ter deixado uma posição, por ter deixado tudo aquilo que eu tinha. Enquanto eu viajava de Santa Isabel do Pará a Belém, no santuário de Fátima, tinha uma senhora que estava rezando o terço, coisa que ela costumeiramente faz no santuário de Fátima em E quando ela estava rezando, ela escutou uma voz que dizia para ela: "Vai à rodoviária agora, porque tem um filho meu precisando muito de ti". E ela foi a rodoviária. Foi nesse exato momento que eu também fui desembarcando do ônibus. Eu fiquei de braços cruzados. Eu estava com o rosto muito inchado de tanto chorar. E naquela hora, aquela mulher já estava em pé uns 5 m à minha frente, e ela olhava para mim, eu desviava o olhar dela e ela aproximou-se de mim, tomou a iniciativa e disse assim: "Meu filho, eu não sei o que está acontecendo com você, mas eu quero te dizer que Maria, que é minha mãe e que é sua mãe também pediu que eu viesse aqui E era para eu lhe ajudar no que fosse preciso. O que é que você está mais precisando? Eu disse para ela: "Eu não tenho onde morar. Eu disse, eu terminei de ser expulso da minha casa por minha mãe. Minha esposa terminou de se separar de mim e eu não tenho para onde ir. Ela me abraçou e disse: "Meu filho, vamos paraa minha casa porque você vai ficar lá. Não se preocupe que tudo será resolvido". E eu fui com aquela senhora e fiquei quatro dias na casa delas. Depois eu consegui um outro lugar para eu ficar. Foi um outro momento muito negro da minha vida. Foi quando eu comecei a passar muita fome. Eu não tinha roupas, tudo eu tinha perdido, não tinha creme dental, não tinha um sabonete, não tinha nada. Mas eu louvo a Deus porque nesse momento de tanta desilusão que o humano, esse humano que está presente em todos os lugares, fez com que eu passasse, a cada dificuldade, a cada momento que eu queria tomar café e não tinha. A cada momento que eu queria um sapato e não tinha. A cada momento que eu queria uma camisa e não tinha. A cada momento que eu queria encher o meu estômago com alguma coisa e não tinha o que comer. Eu sentia que a graça de Deus envolvia minha vida. Eu sentia que o amor de Maria dominava-me e era só um amor muito forte, alguma coisa muito grande para fazer com que eu não desistisse. Até porque a minha própria família começou nesse momento a trazer várias propostas para mim. mandar pastores até a minha pessoa para eu parar com aquela loucura para eu voltar. Tinha rádio, tinha televisão, eu podia fazer alguma coisa, poderiam me dar uma igreja, poderia viajar para um outro estado e fazer um grande trabalho. Eu tinha muito talento, mas eu não aceitei nada disso. E eu passei muito tempo rezando, orando, questionando, com muitas contradições, com muitas dúvidas. Mas em todos esses momentos, Deus concedeu minha graça de manter-me de pés. Um ano e meio que eu estava separado, eu fui convidado para pregar em uma paróquia e quando o padre deu-me o microfone, chamou-me ao altar. Haja vista que nesse ano e meio minha mãe com raiva de mim, minha esposa separada, eu vinha dizendo: "Olha, Maria, se realmente tu existe, se realmente Foi tu que entraste na minha vida? Faç com que a minha esposa volte para mim. Porque eu era convidado para pregar em igrejas, em paróquias, em grupos. E eu pregava muito sobre família. E eu cansei de dizer: "Como é que eu posso pregar para famílias se a minha família está toda destruída? Como é que eu posso pregar o amor de pai com filho se eu estou longe dos meus filhos? Como é que eu posso pregar sobre isso? Isso me inquietava, isso fez me derramar muitas lágrimas. Eu questionava com Deus em todos os momentos. Eu questionava assim com Maria. Parece assim que ela estava na minha frente. Falava assim como se ela estivesse bem perto de mim. E nessa noite, quando o padre deu-me o microfone, uma ministra de eucaristia, ela subiu o altar e disse assim: "Pastor, tem uma mulher lá fora querendo falar com o senhor Eu disse: "Filha, diga para ela entrar, esperar aí dentro, porque eu vou pregar agora. Eu não tenho como. Depois eu converso com ela, eu vou atendê-la". Ela voltou para lá, não demorou, ela retorna novamente ao altar e disse: "Pastor, pastor, eu disse: "Oi, ela disse, ela está dizendo que é sua esposa, ela está chorando e quer falar muito com o senhor." Eu disse: "Como ela é disse? É uma morena alta". Eu disse: "É a minha esposa, morena n***** alta. É minha esposa. Minha esposa é uma morena, forte. Eu disse, gente, vamos cantar uma música. E eu comecei a música Maria de Nazaré, Maria me cativou, fez mais forte a mim a fé e por filho me adotou. Larguei o microfone lá e fui lá fora. Quem eu cheguei lá, era realmente a n***** minha esposa chorando desesperada. Eu disse: "Filho, o que foi que aconteceu? Tem algum problema lá?" Ela disse: "Não, meu filho, eu vim aqui para te pedir perdão, dizer para você que eu quero ser católica também junto com você".
Graças a Deus.
A partir desse momento, a gente se abraçou e nós entramos já abraçados dentro da igreja que tinha para mais de 2.000 pessoas. E nessa noite que eu iria dar o meu testemunho lá, Deus deu-me uma unção para eu pregar sobre família. E aquele recinto foi tomado por uma ação do Espírito Santo muito forte. Eram muitos maridos pedindo perdão paraa esposa, esposas para marido, filhos para pai. Deus tomou conta daquele lugar. A partir desse momento, eu começo a viver uma outra situação. Minha mãe pediu que eu fosse à vigia falar com ela e eu fui um pouco retraído, sem saber o que ela queria falar comigo. Quando eu fui chegando na casa de mamãe, a garagem estava aberta. Quando eu fui entrando, ela vinha saindo. E esse foi um dos momentos muito fortes na minha vida, porque justamente naquele mesmo lugar onde mamãe disse que a porta da rua era serventinha da casa, quando ela avistou-me entrando, ela abriu os braços chorando e disse: "Meu filho, me perdoa. Eu te amo. Eu não quero que nenhuma indiferença religiosa exista entre nós. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. E se você quer ser católico, se você quer pregar na igreja católica, pode continuar pregando. E eu quero que você saiba que a sua mamãe vai estar sempre orando por você para que Deus te une. Amém. Amém. Graças a Deus.
Isso foi forte. É assim que Deus faz. É assim que Deus trabalha. Hoje ainda temos muitos problemas, muitas dificuldades. As lutas surgem. O que aquela mulher disse-me no sonho? Que eu enfrentaria muitas dificuldades? Isso tem cumprido-se a risca. Sei que as que eu passei foram grandes e sei que muitas, talvez ainda maiores, virão. Mas eu tenho a plena convicção que a mesma graça que Deus e Maria concedeu-me até hoje para vencer todas as dificuldades. Essa mesma graça estará na minha vida envolvendo-me para que eu supere todas quantas possam surgir. Como disse o apóstolo São Paulo certa ocasião, eu estou indo para um outro lugar. Eu não sei o que lá me espera, a não ser tribulações e tribulações, mas eu sei que Deus conceder-me à graça para vencer a todas elas. E eu sei que essa graça de Deus que tem sustentado-me nos seus caminhos, enfrentando as dificuldades do dia a dia, as contradições, as rejeições, o ódio, de uns, a indiferença de outros, até mesmo dentro da Igreja Católica. Mas eu sinto-me feliz porque hoje eu tenho a plena convicção que eu faço parte da geração e da multidão, daqueles que Maria mesmo disse: "Me chamarão de bem-aventurada." Mãezinha do céu, eu não sei rezar, só sei dizer que eu quero te amar. Azul é teu manto, branco é teu véu. Mãezinha, eu quero te ver lá no céu, mãezinha. Eu quero te ver lá no céu.
Fim
Fonte: gravação em fita k-7 intitulada: Testemunho do expastor Sidney (2015)( Duração: 1h13')