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SERĂ QUE A GENTE COLHE MESMO O QUE PLANTA?
(de Sérgio Cortella)
Boa tarde, minha gente!
Hoje o papo aqui no nosso programa é direto do coração...
Vamos conversar sobre uma daquelas frases que a gente ouve desde criança:
“Quem planta o bem, colhe o bem.”
Mas serĂĄ que Ă© sempre assim mesmo?
SerĂĄ que o mundo devolve tudo o que a gente oferece?
Ou serĂĄ que, Ă s vezes, a vida parece meio injusta com quem tenta fazer o certo?
Pois Ă©... O pensador Mario Sergio Cortella traz uma reflexĂŁo poderosa sobre isso — e eu quero dividir com vocĂȘ, que tĂĄ aĂ do outro lado, lavando uma louça, voltando do trabalho, cuidando da casa ou tomando um cafezinho em silĂȘncio.
A gente cresce acreditando que a vida é justa, né?
Acredita que, se for honesto, vai ser recompensado.
Se for gentil, vai receber carinho.
Se fizer o bem, o universo vai agradecer e mandar bĂȘnçãos em dobro.
Mas aĂ... a vida acontece.
E a gente vĂȘ tanta coisa errada, tanta injustiça, que começa a se perguntar:
“SerĂĄ que vale a pena ser bom num mundo que parece nĂŁo retribuir?”
Quantas vezes vocĂȘ jĂĄ nĂŁo sentiu isso?
VocĂȘ se esforça, ajuda, se dedica, e no fim das contas Ă© deixado de lado.
Enquanto isso, tem gente manipuladora, interesseira, até cruel...
vivendo na boa, subindo na vida, ganhando aplauso de todo lado.
E a gente pensa: “Onde foi que eu errei?”
Mas veja sĂł... Cortella lembra que a vida nĂŁo Ă© uma conta de mais e menos.
NĂŁo Ă© uma planilha que soma o bem e devolve o mesmo tanto.
Ela Ă© mais complexa, mais profunda, mais misteriosa.
Tem gente que planta veneno e colhe fortuna.
Tem quem pise nos outros e ainda seja promovido.
Tem quem finja ser bom e viva cercado de aplausos.
Mas tambĂ©m tem quem age com o coração limpo — e sofre em silĂȘncio.
Esses sĂŁo os que, muitas vezes, nĂŁo veem os frutos do prĂłprio plantio... pelo menos, nĂŁo de imediato.
Mas Cortella nos lembra:
nem toda colheita Ă© visĂvel.
Tem fruto que o mundo nĂŁo enxerga, mas vocĂȘ sente aĂ dentro, no peito.
Ă aquele sono tranquilo, a consciĂȘncia leve, o coração em paz.
Isso, meu amigo, minha amiga, Ă© o verdadeiro sustento da alma.
Agora, vamos falar a verdade:
A vida nem sempre Ă© justa.
Tem gente que vai te ferir e nunca vai pedir desculpa.
Tem quem vai te usar e ainda vai sair como vĂtima.
Tem quem mente, engana e ainda Ă© aplaudido.
E Ă© nesse ponto que muita gente boa se parte por dentro.
Porque acredita que ser bom deveria garantir felicidade, reconhecimento, aplauso.
Mas nem sempre Ă© assim.
E sabe o que Ă© mais cruel?
Quem tem coração bom não sabe fingir.
NĂŁo consegue tratar mal sĂł porque o mundo trata.
Não aprende a ser frio, mesmo depois de tanta decepção.
E aĂ, fica difĂcil continuar sendo quem vocĂȘ Ă©.
Mas Ă© justamente aĂ que mora o perigo:
se tornar aquilo que te feriu.
Tem gente que, pra nĂŁo sofrer mais, levanta muros.
Mas o segredo nĂŁo Ă© levantar muro, Ă© criar filtro.
Ser bom nĂŁo significa ser bobo.
Ser honesto não é o mesmo que aceitar injustiça calado.
Plantar o bem nĂŁo Ă© garantia de colheita rĂĄpida.
Ăs vezes, quem planta o bem passa por longas estaçÔes de seca...
enquanto outros, que nada semearam, desfilam por aĂ com cestos cheios.
Mas cuidado: muitos desses frutos sĂŁo comprados, roubados ou maquiados.
E tem uma diferença enorme entre quem planta de verdade e quem só ostenta o que não construiu.
Um sabe o que tem.
O outro sĂł sabe o que finge.
Tem gente que sorri pra foto, mas chora quando apaga a luz.
Tem gente que parece estar vencendo, mas vive com medo de ser desmascarado.
Tem gente cheia de aplausos, mas vazia de abraços sinceros.
E tem vocĂȘ — que pode atĂ© estar cansado, lutando em silĂȘncio, sem reconhecimento — mas olha no espelho e sabe:
“Eu nĂŁo precisei pisar em ninguĂ©m pra chegar atĂ© aqui.”
Isso Ă© raro, Ă© valioso... e Ă© verdadeiro.
Talvez os seus frutos ainda estejam crescendo num solo profundo, demorado, difĂcil.
Mas eles estĂŁo crescendo.
E quando vierem, vĂŁo ser seus, de verdade.
NĂŁo vĂŁo depender de curtidas, de aplausos ou de aparĂȘncia.
SerĂŁo frutos firmes, de raĂzes profundas.
Ă por isso que vale a pena continuar sendo justo, mesmo quando a vida parece injusta.
Porque a paz que vem de uma consciĂȘncia limpa nĂŁo tem preço, mas tem peso.
Ela sustenta. Fortalece.
E dĂĄ uma coisa que os falsos colhedores nunca terĂŁo: respeito por si mesmo.
Agora, vocĂȘ pode estar se perguntando:
“Afinal, a gente colhe ou nĂŁo colhe o que planta?”
E a resposta Ă©: **nem sempre.**
Pelo menos, nĂŁo da forma que a gente imagina.
A vida nĂŁo Ă© um sistema automĂĄtico de recompensas.
O bem que vocĂȘ faz hoje pode demorar pra voltar.
Pode voltar por outros caminhos, de outras pessoas, de outra forma.
Ăs vezes, o bem nĂŁo volta em dinheiro, mas volta em serenidade.
Volta em força interior.
Volta em sabedoria.
Volta em dignidade.
Volta em paz.
Fazer o certo nem sempre traz aplausos, mas sempre traz leveza.
VocĂȘ nĂŁo precisa parar de ser bom.
Precisa parar de esperar que a bondade te proteja da dor.
Ela nĂŁo protege — mas sustenta.
Te mantĂ©m inteiro, de pĂ©, coerente com quem vocĂȘ Ă©.
Enquanto muitos vivem da aparĂȘncia, vocĂȘ constrĂłi raĂzes.
E quem tem raiz firme pode até demorar pra florescer,
mas quando floresce, ninguém derruba.
EntĂŁo, meu amigo, minha amiga:
nĂŁo desista de ser luz, mesmo quando o mundo parece escuro.
Continue plantando o bem, mesmo que ninguém veja.
Continue sendo justo, mesmo que ninguém te aplauda.
Porque cedo ou tarde, a vida — essa mesma vida que Ă s vezes dĂłi — vai te surpreender.
Nem sempre a gente colhe o que planta,
mas a gente colhe o que cultiva dentro da alma.
E isso, ninguém pode roubar.
E Ă© com essa reflexĂŁo que eu me despeço de vocĂȘ hoje.
Que tal olhar pra sua vida e perceber quantas sementes boas vocĂȘ jĂĄ deixou pelo caminho?
Talvez vocĂȘ ainda nĂŁo veja a colheita...
Mas pode acreditar: o jardim tĂĄ crescendo — dentro de vocĂȘ.
Fique com Deus, e atĂ© o prĂłximo programa! đ»✨
Fim
Fonte: vĂdeo "A Verdade Chocante sobre Colher o que Plantamos | Mario Sergio Cortella" in https://youtu.be/VN9TPdaJWgI | Canal CĂłdigos da Mente
