🔉️(729)_DÚVIDAS E CURIOSIDADES SOBRE RELACIONAMENTO E SEXUALIDADE (Comportamento)



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 DÚVIDAS E CURIOSIDADES SOBRE RELACIONAMENTO E SEXUALIDADE

(Programa radiofônico)


Vamos ao telefone, sim, sim. 011-252-6455. Alô, Transamérica? Bom dia.

Bom dia, quem fala? Helena. Helena da onde? Quantos anos, Helena? Do Tapaté, 39. São Paulo.

Isso. Casada, Helena? Casada, 21 anos. Então, dispare a sua dúvida para a Rosaly Saião.

Bacana. Bom, a dúvida é a seguinte. Depois de tanto tempo te casado, a gente não tem mais aquela relação. Aliás, fica uns dois, três meses sem nada. E isso é os dois, né? Outra coisa é assim, na hora da relação, além de massagear, a gente fica fantasiando. Mais eu.

O que que é isso? Como assim? É normal isso? Fantasiando como, por exemplo? Tipo de fantasia aqui. Imaginando outros homens, por exemplo? É, é. Helena, você está falando de uma coisa que acontece com a maioria dos casais. Isso, 21 anos juntos, viu? Às vezes, um ano já é o suficiente para fazer o tesão ficar um pouco adormecido.

Sabe por quê? O tesão adora uma novidade, ele é movido à novidade. Quando um casal está há muito tempo junto e eles acham que se conhecem já o suficiente, o tesão vai se escondendo, escondendo e acaba, né? Na verdade, ele não acaba. Na verdade, ele fica escondidinho à espera de uma chance de aparecer.

E sabe qual é essa chance, Helena? É você enxergar seu marido, seu marido enxergar você como se fosse a primeira vez que vocês estivessem se vendo. Ou seja, vocês têm que inventar alguma coisa para excitar o tesão. Enfim, não precisa de uma coisa mirabolante, não, né? Você pode comer arroz e feijão todo dia, mas um dia você bota um tempero, no outro dia outro tempero e pronto, aquele arroz com feijão diário já adquiriu um outro gosto.

Vida sexual é assim. Você tem que ousar, você tem que abrir a cabeça, você tem que inventar. E não tem que seguir receitinha de ninguém, né? Você e seu marido tem que criar as receitas de vocês.

Agora a história da fantasia. Todo mundo tem fantasia quando transa, todo mundo. É absolutamente normal, não encane com isso.

É, eu fico meio assim, com sentimento de culpa, né? Imagina. Mas é normal. Não, não, pensamento é absolutamente livre.

O que não é tão livre assim é o comportamento, né? Mas no pensamento está liberado. Entendeu, né, Helena? Um beijo pra você, viu, Helena? Um beijo pra você, Roseli, pra você, Simone e Ricardo. Um beijo.

Um beijão. Legal, um beijo pra você, Helena, tchau. Tchau, tchau, obrigada.


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Transamérica, alô? Alô? Oi. Oi, quem fala? É a Ana do Rio. Ana do Rio, quantos anos, Ana? Eu estou fazendo 27 hoje.

Parabéns. Eu estava falando com você. Legal.

E pode falar que a Roseli saiu também, Ana. Oi, Roseli. Parabéns, Ana.

Obrigada. Muitos anos de prazer, né? Boa. Quanto mais, melhor.

Pode falar, Ana. Olha só, na realidade eu não tenho uma dúvida não, eu tenho uma curiosidade. Aham.

Uma prima minha me contou uma história que eu achei, assim, muito diferente. Eu não saberia como reagir numa situação dessas. Vamos lá.

Ela disse que estava no motel com o namorado. Aham. Apaixonadíssima, sabe? Estava super afim.

E começaram a transar quando de repente ela começou a sentir falta de uma das mãos dele. Aham. E olhou pro espelho, a mão estava encaixada.

Estava. Lá na figura. Ela ficou desesperada, fez um escândalo, foi tapa, grito e terminou o namoro.

Aham. Então a minha curiosidade é o seguinte, esse tipo de atitude é normal? Essa atitude dela foi um preconceito? Aham. Que é muito esquisito, né? Aham.

Ana, é o seguinte, a gente é cheio de preconceitos, né? A gente acha que passar a mão aqui e ficar excitado pode, já lá não pode. Ou seja, corpo é corpo. Existe um tabu em relação, principalmente ao corpo masculino aqui no Brasil, né? A região anal é uma região, assim, cheia de preconceitos porque está muito ligada na ideia de homossexualismo, da homossexualidade.

Na verdade, é uma região muito sensível, muito excitante. E quando tem alguma penetração anal no homem, pode chegar até a próstata e isso é muito excitante também. Ajuda a ereção.

Então assim, agora, se a reação dela foi ou não preconceituosa, depende do jeito dela, né? Cada um de nós tem seus limites. Se a Ana aguentou, ela aguentou. Paciência.

Ela fez bem. Certo, Ana? Está ótimo. Aqui está aí? Estou aqui, Aninha.

E eu mandei para você por e-mail uma foto do pinto do Ricardo Santos. Meu Deus! O que é isso, Ana? Ana, eu vou olhar aqui e depois vou falar o tamanho. Está bom.

Está bom, Aninha? Você conseguiu colocar? Porque é difícil visualizar. Você vai entender quando ele abrir. É o pinto dele.

Está boa, Aninha. Colbe na foto. Imagina.

São três fotos assim, né? Três chapas. Você mandou ampliar, com certeza, a foto. Muito ampliado, porque senão você não ia conseguir enxergar.

Obrigada, Aninha. Eu vou comentar aqui depois. Daqui a pouquinho mais você vai ver isso aí.

Eu só queria avisar que o pinto dela, que ela estava falando, o meu pinto, é o filhote da galinha. A gente não pede licença. Tony Crenca, Transamérica.

...



Fim

Fonte: antiga gravação da rádio Transamérica (2009).

(Transcrito por TurboScribe.ai.)