🔉️(742)_MOISÉS FOGE DO EGITO [Religião] (por Cid Moreira)

 



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Bíblia Sagrada - Livro do ÊXODO

MOISÉS FOGE DO EGITO 

Voz: Cid Moreira


Aconteceu naqueles dias que Moisés, já adulto e considerado filho da princesa, decidiu sair para visitar o povo de Israel. E viu o quanto sua gente era maltratada no país do Egito. 

Ao presenciar um egípcio batendo num israelita, olhou ao redor e, não vendo ninguém, ele matou o egípcio e em seguida enterrou seu corpo na areia.


No dia seguinte, voltou e viu dois hebreus brigando e disse ao agressor, Por que agrides o teu companheiro? O homem respondeu: 

Quem foi que te nomeou chefe e juiz entre nós? Queres, por acaso, me matar, como mataste o egípcio? 

Então Moisés ficou assustado e pensou, Já descobriram que eu matei o egípcio. 

Quando o rei do Egito soube o que Moisés havia feito, mandou matá-lo. 

Mas ele fugiu e foi morar na terra de Midian.


Getro, o sacerdote de Midian, tinha sete filhas. Certo dia, estando perto de um poço, Moisés viu as filhas de Getro que vinham buscar água para dar de beber aos animais. Então chegaram alguns pastores e queriam tomar a vez delas. Moisés, porém, levantou-se em defesa das moças e deu de beber às ovelhas e cabras. 


Ao voltarem para casa, o pai perguntou surpreso: Por que voltaram hoje tão depressa? É que um egípcio nos livrou dos pastores, pai, e tudo foi mais rápido, porque ele mesmo tirou água para nós e deu de beber aos animais. Getro perguntou: E onde está ele? Por que deixaram lá esse homem? Vão lá chamá-lo para vir comer alguma coisa! Getro convidou Moisés para ficar morando em sua casa.


E ele aceitou. 


Então, o sacerdote ofereceu a filha Séfora como esposa para Moisés. Ela teve um filho, a quem Moisés deu o nome de Gerson, dizendo: Sou hóspede em terra estrangeira.


Passado muito tempo, o rei do Egito morreu. Porém, os hebreus continuaram naquele país, gemendo e chorando por causa da escravidão. Os gritos de socorro subiram até Deus.


O Senhor ouviu o lamento do povo e lembrou-se da aliança que fez com Abraão, Isaac e Jacó. Deus viu que era insuportável a escravidão do povo de Israel no Egito e ficou muito preocupado.



Fim

Fonte: CD_Passagens Bíblicas - Vol. 3 - Leitura do Livro do ÊXODO

(Transcrito por TurboScript.Ai)




🔉️(741)_POR QUE FAZER UM TESTAMENTO? [Direito] (por Anne Silveira)

 



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POR QUE FAZER UM TESTAMENTO?

Anne Silveira


Entenda, de forma simples, como garantir que sua vontade seja respeitada após a morte


Muitas pessoas acreditam que testamento é coisa de gente rica, que tem muitos bens ou empresas. Outras pensam que só deve se preocupar com isso quem está gravemente doente. Mas a verdade é que o testamento é um direito de qualquer pessoa que deseja organizar com clareza o destino dos seus bens e proteger sua família.


#1. FILHOS DE RELACIONAMENTOS DIFERENTES


Quando uma pessoa tem filhos de casamentos ou relacionamentos anteriores, é comum existir certo receio de que surjam brigas entre eles no momento da partilha dos bens. Imagine alguém que teve dois filhos no primeiro casamento e depois mais dois no segundo. Se essa pessoa falece sem deixar um testamento, a divisão do patrimônio será feita conforme a lei — o que pode ser justo legalmente, mas nem sempre será o que a pessoa gostaria.


Com o testamento, você pode buscar um equilíbrio, deixando certos bens específicos para determinados filhos ou mesmo estipulando valores que considere mais adequados conforme as necessidades de cada um. Isso evita injustiças e ressentimentos.


#2. DETERMINAR QUEM FICA COM O QUÊ


Talvez você tenha um imóvel que deseja deixar para uma filha que cuidou de você por muitos anos. Ou queira deixar um carro para um sobrinho que te ajudou durante uma fase difícil da vida. Sem um testamento, essa sua vontade pode ser desrespeitada. A lei segue regras gerais e automáticas de herança — e nem sempre essas regras atendem às suas intenções pessoais.


Com o testamento, você pode definir exatamente quem ficará com cada bem. Isso traz tranquilidade, clareza e reduz muito as chances de desentendimento entre os herdeiros.


#3. EVITAR UM INVENTÁRIO DEMORADO E CARO


O processo de inventário (a divisão dos bens de quem faleceu) costuma ser demorado, complicado e custoso. Quando não há testamento, o processo depende do Judiciário e pode levar meses ou até anos, principalmente se houver brigas entre os herdeiros.


Já quando há um testamento bem feito, a divisão dos bens pode ser mais rápida e barata, principalmente se todos os herdeiros concordarem com o que foi escrito. Em alguns casos, é possível até fazer tudo em cartório, sem precisar de processo judicial.


#4. PROTEGER HERDEIROS MAIS VULNERÁVEIS


Talvez você tenha um filho com deficiência, ou um parente com problemas de saúde ou dificuldades financeiras. Essas pessoas, por vezes, não estão preparadas para administrar heranças de forma responsável.


Com o testamento, você pode colocar condições e proteger esses herdeiros. Por exemplo, determinar que certa quantia será usada para tratamentos médicos ou que o valor só será entregue após certa idade. Isso ajuda a evitar que o bem seja desperdiçado ou mal utilizado.


#5. MANTER PARTE DO PATRIMÔNIO NA FAMÍLIA


Você pode querer que um imóvel fique com alguém da família e não seja vendido ou repassado a pessoas de fora. Com o testamento, é possível estipular que aquele bem continue na família, passando de geração em geração.


É uma maneira de preservar a história e o patrimônio construído com esforço ao longo dos anos.



Mais Alguns Esclarecimentos Importantes



#TESTAMENTO NÃO É SÓ PARA RICOS


Ao contrário do que muitos pensam, fazer um testamento não é caro. É muito mais barato do que um processo judicial de inventário e pode economizar tempo e dinheiro para os herdeiros. Qualquer pessoa que tenha algum bem ou vontade clara sobre seu destino pode e deve considerar fazer um testamento.


#O TESTAMENTO PODE SER ALTERADO A QUALQUER MOMENTO


Se você escreveu um testamento hoje e daqui a dois anos muda de ideia, não tem problema. O testamento pode ser revogado ou alterado quantas vezes for necessário, desde que você esteja lúcido e com plenas capacidades mentais.


#VOCÊ PODE DEIXAR BENS COM CONDIÇÕES


Imagine que você quer deixar uma casa para seu neto, mas só se ele terminar a faculdade. Ou quer doar uma quantia, mas com a condição de que não seja usada em bebidas ou jogos. Isso é possível! O testamento permite estabelecer condições, e caso elas não sejam cumpridas, o bem volta para o patrimônio e pode ser destinado a outra pessoa.


#NÃO ESPERE A ÚLTIMA HORA


Fazer um testamento não é coisa para quem está morrendo, mas sim para quem deseja organizar a vida de forma responsável. Quanto mais cedo você pensar nisso, mais tranquilo e preparado estará, podendo inclusive revisá-lo com o tempo à medida que seu patrimônio evolui.


#METADE DOS BENS É PROTEGIDA POR LEI


Mesmo com um testamento, a pessoa não pode dispor livremente de todo o seu patrimônio. A lei brasileira determina que 50% dos bens devem obrigatoriamente ir para os herdeiros necessários, como filhos, cônjuges e pais. A outra metade pode ser distribuída livremente — e é justamente essa parte que você pode usar para beneficiar pessoas ou causas especiais, respeitando sua vontade pessoal.


---


CONCLUSÃO


O testamento é uma ferramenta jurídica, segura, acessível e preventiva. Ele evita brigas, protege pessoas queridas, permite que sua vontade seja respeitada e ainda pode poupar tempo e dinheiro para sua família.


Mas atenção: para que ele tenha validade legal, é muito importante contar com a ajuda de um advogado. Um profissional experiente saberá orientar corretamente, evitando erros ou nulidades que poderiam anular o testamento.


Em resumo, o testamento é um gesto de amor, de cuidado e de responsabilidade com aqueles que você ama. Pense nisso com carinho e busque orientação adequada para deixar tudo em ordem — em vida.



Fim


Fonte: artigo de ANNE SILVEIRA in https://www.jusbrasil.com.br/noticias/por-que-fazer-um-testamento/1286836821  (24/09/2021).




🔉️(740)_O NASCIMENTO DE MOISÉS [Religião] (por Cid Moreira)

 



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Bíblia Sagrada - Livro do ÊXODO

O NASCIMENTO DE MOISÉS 

Voz: Cid Moreira



Um homem e uma mulher da tribo de Levi se casaram. 


A mulher concebeu e deu à luz um filho. Vendo que o menino era muito bonito, ela o escondeu por três meses. Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de papiro, tapou os buracos, colocou o menino dentro dela e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio. 


A irmã do menino ficou de longe para ver o que ia acontecer com ele. 


A filha do Faraó desceu para tomar banho no rio, enquanto as empregadas passeavam em suas margens. De repente, a princesa viu a cesta de papiro no meio dos juncos e mandou a empregada ver o que era. Abrindo a cesta, viu a criança chorando. Ela sentiu pena e observou. E é um menino do povo israelita. Então a irmã do menino se aproximou de mansinho e perguntou à filha do Faraó: Queres que eu consiga uma israelita para amamentar e criar o teu menino? Sim, quero, disse a princesa.


Daí a moça israelita foi correndo chamar sua mãe. E quando ela chegou, a filha do rei disse:


Cria este menino para mim e eu te pagarei pelo trabalho.


A hebreia realmente criou aquele menino. E quando ele já estava grande, a filha do rei o adotou como filho. A princesa deu-lhe o nome de MOISÉS. Lembrando, EU O TIREI DAS ÁGUAS. 



Fim

Fonte: CD_Passagens Bíblicas - Vol. 3 - Leitura do Livro do ÊXODO

(Transcrito por TurboScript.Ai)



🔉️(739)_O GRITO QUE OS PAIS PRECISAM OUVIR [Comportamento] (Rosely Sayão)

 

Neste depoimento sensível, a psicóloga Rosely Sayão aborda as profundas consequências do isolamento social na saúde mental dos adolescentes. Diferente das crianças, que se identificam com o núcleo familiar, os adolescentes precisam se afastar um pouco da família para formar identidade própria, o que acontece principalmente na convivência com seus pares, na escola. Com o fechamento das escolas durante a pandemia, esses jovens perderam seu principal espaço de socialização, ficando à mercê apenas do ambiente familiar, o que gerou um retrocesso emocional, fazendo-os regredir a comportamentos mais infantis. A ausência de contato com colegas levou muitos a estados de tristeza profunda, que em vários casos evoluiu para depressão e pensamentos suicidas. Rosely alerta sobre o desespero dos adolescentes para retornar às aulas presenciais, mesmo com os riscos, e propõe uma abordagem mais empática por parte dos pais: compartilhar suas próprias vulnerabilidades pode abrir espaço para um diálogo mais acessível. O desafio do retorno às aulas se mostra um dilema sem solução ideal, exigindo cuidado e sensibilidade de todos os envolvidos. A fala de Rosely é um apelo à escuta e à criação de alternativas para que os adolescentes possam novamente encontrar seu lugar no mundo, com apoio, afeto e compreensão.


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O GRITO QUE OS PAIS PRECISAM OUVIR 

(Rosely Sayão)


Assim que começou o isolamento, para quem pode, o distanciamento, e as escolas fecharam, a primeira coisa que eu pensei foi nos adolescentes. A criança se identifica com o seu grupo familiar. Então, ora mais com um personagem, ora mais com outro, mas o grupo familiar é a referência da criança.


Na adolescência, é preciso fazer uma certa separação com esse grupo familiar para ganhar vida, ganhar mundo, conquistar as suas escolhas. Então, é preciso muito, muito dos seus pares, pares que ele encontra na escola. Hoje, são poucos os espaços públicos que oferecem a possibilidade para o adolescente de encontrar pessoas da sua geração.


Então, a escola é o único lugar que todos podem ir, todos vão, quase todos, e que lá eles se encontram. E vão adquirindo também identidade, tanto pessoal quanto de grupo. Vão formando grupos no espaço público, aprendendo o que significa viver mais no espaço público, e mais assumindo a responsabilidade pelas suas escolhas, pelas suas atitudes.


Quando o adolescente é trazido de volta para casa, e, portanto, muito próximo do grupo familiar, ele ficou quase que perdido na sua adolescência, e voltou muito a ser um pouco criança, um pouco infantil. Então, hoje a saúde mental de muitos está bastante prejudicada. Por si, a adolescência já é um período bem conturbado, com muita atividade mental intensa, é por isso que eles passam, às vezes, horas fazendo a mesma coisa, porque, na verdade, aquela mesma coisa que pode ser um videogame, por exemplo, é só um pretexto para ele ficar com os pensamentos dele, muito envolvido internamente.


Agora, eles estão sem pares, eles estão à mercê do grupo familiar e, portanto, dos pais, e estão entrando numa certa tristeza muito intensa que, para alguns, está se transformando em depressão. Você falou, eu recebi vários pais, inclusive adolescentes, e todos nessa transição da tristeza para a depressão, exigindo tratamento psiquiátrico também. Então, me preocupa bastante.


Hoje mesmo eu li uma reportagem do retorno em Manaus, das escolas de ensino médio, portanto, adolescentes. E a ânsia deles é tanta para voltar que fez a maior aglomeração. Ou seja, tudo aquilo que não poderia acontecer para que eles estejam tranquilamente, um pouco mais tranquilos na escola, aconteceu, tal é o desespero deles para fazer o contato.


Quando nós, adultos, lemos as notícias e a gente percebe que não há uma saída mágica e nem muito próxima para resolver o problema da pandemia, as vacinas estão sendo anunciadas, mas os cientistas dizem, calma, não vai ser simples assim. Então, para eles, eles não veem saída. E falar em suicídio é basicamente isso, não vê alternativa de como continuar a viver.


Ou seja, os problemas são muito maiores daquilo que ele pode resolver para seguir o seu caminho. Alguns adolescentes ficam retraídos mesmo, principalmente quando a pergunta é direta assim, o que está acontecendo com você, não é? Então, nós temos que procurar alternativas de início de conversa, escapando disso, o que está acontecendo. Então, às vezes, aproxima bastante quando a mãe ou o pai contam também das suas dificuldades.


Olha, eu estou vendo que você está um pouco triste, eu também estou, apesar de que eu aparento menos, porque eu já sou adulta, eu já sei maquiar um pouco os meus sentimentos, mas eu estou tendo dificuldade nisso, naquilo, sinto falta disso. E você, sente falta de quê? Talvez isso facilite para alguns adolescentes. A maioria das pessoas envolvidas com o retorno às aulas hoje está em conflito, porque não há uma boa saída, não é? A gente não dá para dizer esta é a melhor saída.


Ambas as saídas, não ir para a escola ou ir para a escola, são um pouco prejudiciais e talvez igualmente. Então, ficar em casa, ainda no ensino remoto, ou ir para a escola é preocupante para a instituição escolar, para a família e para o próprio adolescente. Sim, a maioria deles quer voltar.


Nós temos alguns casos que estão muito afetados pela tristeza e já entrando na depressão, falando em suicídio. Esses hesitam em voltar por medo. O medo é mais um sintoma de congelamento, de paralisia.


Eu quero ir, mas eu tenho medo.



Fim


Fonte:

Video:  Rosely Sayão_ “O adolescente precisa muito de seus pares” in https://youtu.be/DO2hdpbYb2U

(Transcrito por TurboScribe.ai)




🔉️(738)_TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE [Religião] (Filipenses 2,12--4,23)

 


Nesta poderosa seção da Carta aos Filipenses, Paulo exorta os fiéis a perseverarem na fé com temor e tremor, conscientes de que é Deus quem opera neles tanto o querer quanto o realizar. Ele convida à alegria, mesmo em meio às lutas, e apresenta exemplos vivos de serviço cristão como Timóteo e Epafrodito, que arriscaram suas vidas pelo Evangelho. Paulo também compartilha seu próprio testemunho: abriu mão de todos os privilégios e méritos humanos para abraçar o conhecimento de Cristo, considerando tudo o mais como perda diante da glória de ser unido a Jesus. Ele nos inspira a seguir firmes rumo à meta — a ressurreição e a glória celeste. No capítulo final, Paulo clama pela concórdia entre os irmãos, pela alegria constante, pela confiança em Deus que provê, e pelo cultivo das virtudes que elevam a alma. O texto encerra com profunda gratidão aos filipenses, destacando o valor da generosidade e a certeza de que Deus suprirá todas as necessidades de seus filhos. Uma carta vibrante que une exortação, exemplo e encorajamento, e que continua a tocar corações com sua sabedoria e fervor espiritual.


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Carta aos Filipenses 

 


Cap. 2

O fruto do trabalho apostólico 

12 Portanto, meus queridos, como sempre fostes obedientes, não só em minha presença, mas 

muito mais agora em minha ausência, realizai a vossa salvação, com temor e tremor.13 Na 

verdade, é Deus que produz em vós tanto o querer como o fazer, conforme o seu agrado.14 

Fazei tudo sem murmurar nem questionar, 15 para que sejais irrepreensíveis e íntegros, filhos 

de Deus sem defeito, no meio de uma geração má e perversa, na qual brilhais como luzeiros 

no mundo, 16 apegados firmemente à palavra da vida. Assim, no dia de Cristo, terei a glória 

de não ter corrido em vão, nem trabalhado inutilmente. 17E mesmo que meu sangues e já 

derramado sobre o sacrifício que é o serviço da vossa fé, eu me alegro e comparto minha 

alegria com todos vós. 18 Pelo mesmo motivo alegrai-vos, vós também, e congratulai-vos 

comigo. 


Envio de Timóteo e de Epafrodito 

19 Espero, no Senhor Jesus, que eu em breve possa enviar-vos Timóteo, para que eu também 

me reconforte com as notícias que tiver de vós. 20 Não tenho nenhum outro com iguais 

disposições a vosso respeito e que tão sinceramente como ele se interesse por vós. 21 Os 

outros buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo. 22 Mas ele, vós sabeis que 

prova deu: como um filho junto do pai, ele se pôs comigo ao serviço do evangelho. 23 Por 

isso, é ele que espero enviar-vos, logo que eu veja claro acerca do meu destino. 24 Aliás, 

3tenho a convicção, no Senhor, de que eu também irei, em breve, até vós. 25 Quanto a 

Epafrodito – que é para mim irmão e companheiro de trabalho e de luta, e que foi enviado por 

vós para me atender nas minhas necessidades – julguei que devia mandá-lo de volta a vós. 26 

Ele estava com saudades de todos vós e andava muito preocupado, porque ficastes sabendo de 

sua doença. 27 Realmente, ele esteve às portas da morte, mas Deus compadeceu-se dele, e não 

somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. 28 

Apressei-me, pois, em vo-lo enviar, para que tenhais a alegria de revê-lo e eu fique mais 

aliviado. 29 Recebei-o, no Senhor, com muita alegria, e tende em grande estima pessoas como 

ele. 30 Pois, pela causa de Cristo, ele esteve bem perto da morte, arriscando a própria vida 

para me atender em vosso lugar. 


Cap. 3 

1 No mais, meus irmãos, alegrai-vos no Senhor. Não me custa nada escrever-vos as mesmas 

coisas, e a vós isto dá mais segurança. 


Parêntese: os judaizantes e o exemplo de Paulo 

2 Cuidado com esses cães! Cuidado com esses charlatães! Cuidado com esses mutilados! 3 

Os verdadeiros circuncidados somos nós, que prestamos culto movidos pelo Espírito de 

Deus, colocamos nossa glória no Cristo Jesus e não confiamos na carne. 4 Bem que eu 

poderia pôr minha confiança na carne. Se algum outro pensa que pode confiar na carne, eu 

mais ainda: 5 fui circuncidado no oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, 

hebreu filho de hebreus; quanto à observância da Lei, fariseu; 6no tocante ao zelo, 

perseguidor da igreja; quanto à justiça que vem da Lei, irrepreensível. 7 Mas essas coisas, que 

eram ganhos para mim, considerei-as prejuízo por causa de Cristo. 8 Mais que isso, julgo que 

tudo é prejuízo diante deste bem supremo que é o conhecimento do Cristo Jesus, meu Senhor. 

Por causa dele, perdi tudo e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo 9 e ser 

encontrado unido a ele. E isto, não com a minha justiça que vem da Lei, mas com a justiça 

que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, com base na fé. 10 É assim que eu 

conheço Cristo, a força da sua Ressurreição e a comunhão com os seus sofrimentos, tornando- 

me semelhante a ele na sua morte, 11 para ver se chego até a Ressurreição dentre os mortos. 

12 Não que eu já tenha recebido tudo isso, ou já me tenha tornado perfeito. Mas continuo 

correndo para alcançá-lo, visto que eu mesmo fui alcançado pelo Cristo Jesus. 13 Irmãos, eu 

4não julgo já tê-lo alcançado. Uma coisa, porém, faço: esquecendo o que fica para trás, lanço- 

me para o que está à frente. 14 Lanço-me em direção à meta, para conquistar o prêmio que, do 

alto, Deus me chama a receber, no Cristo Jesus. 15 É assim que nós, os “perfeitos”, devemos 

pensar. E se tiverdes um outro modo de pensar, nisto também Deus vos esclarecerá. 16 No 

entanto, qualquer que seja o ponto a que tenhamos chegado, continuemos na mesma 

direção.17 Irmãos, sede meus imitadores, todos vós, e reparai bem os que vivem segundo o 

exemplo que tendes em nós. 18 Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há 

muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. 19 O fim deles é a 

perdição, o deus deles é o ventre, a glória deles está no que é vergonhoso. Apreciam só as 

coisas terrenas! 20 Nós, ao contrário, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos como 

salvador o Senhor Jesus Cristo. 21 Ele transformará o nosso corpo, humilhado, tornando-o 

semelhante ao seu corpo glorioso, graças ao poder que o torna capaz também de sujeitar a si 

todas as coisas. 


Cap. 4 

1 Portanto, meus queridos irmãos, dos quais sinto tanta saudade, minha alegria e minha coroa, 

continuai firmes no Senhor, ó meus queridos. 


Exortação à concórdia e à alegria cristã 

2 Exorto Evódia e exorto Síntique a viverem em harmonia, no Senhor. 3 Também a ti, leal 

companheiro, peço que as ajudes, pois elas lutaram comigo na causa do Evangelho, junto com 

Clemente e meus outros colaboradores, cujos nomes estão inscritos no livro da vida. 4 

Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos! 5 Seja a vossa amabilidade conhecida de 

todos! O Senhor está próximo. 6 Não vos preocupeis com coisa alguma, mas, em toda 

ocasião, apresentai a Deus os vossos pedidos, em orações e súplicas, acompanhadas de ação 

de graças. 7 E a paz de Deus, que supera todo entendimento, guardará os vossos corações e os 

vossos pensamentos no Cristo Jesus. 8 Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é 

verdadeiro, digno de respeito ou justo, puro, amável ou honroso, com tudo o que é virtude ou 

louvável. 9 Praticai o que de mim aprendestes e recebestes e ouvistes, ou em mim 

observastes. E o Deus da paz estará convosco. 


Agradecimentos e saudações 

10 Muito me alegrei no Senhor, porque, afinal, refloresceu vossa solicitude por mim. Na 

verdade, tínheis essa solicitude, mas não tínheis ocasião de manifestá-la. 11 Não digo isso por 

estar passando necessidade. Pois aprendi a me bastar em qualquer situação. 12 Sei viver na 

penúria e sei viver na abundância. Aprendi a viver em toda e qualquer situação: estando farto 

ou passando fome, tendo de sobra ou passando falta. 13 Tudo posso naquele que me dá força. 

14 No entanto, fizestes bem em querer compartilhar as minhas dificuldades. 15 Filipenses, 

bem sabeis que, nos começos da pregação do Evangelho, quando parti da Macedônia, 

nenhuma igreja, a não ser a vossa, quis movimentar comigo uma conta de débitos e créditos. 

16 Estando eu em Tessalônica, mais de uma vez me enviastes o de que eu tinha necessidade. 

17 Não que eu esteja desejando os vossos donativos; ao contrário, eu desejo o fruto que 

aumente o vosso haver. 18 Agora, tenho tudo em abundância. Tenho até demais, depois que recebi de Epafrodito as vossas ofertas. Elas são como um suave perfume, um sacrifício aceito 

e agradável a Deus. 19 O meu Deus proverá magnificamente, segundo a sua riqueza, no 

Cristo Jesus, a todas as vossas necessidades. 20 Ao nosso Deus e Pai, a glória pelos séculos 

dos séculos. Amém. 21 Saudai todos e cada um dos santos, em Jesus Cristo. Os irmãos que 

estão comigo vos saúdam. 22 Todos os santos vos saúdam, sobretudo os que são da casa 

imperial. 23 Que a graça do Senhor Jesus Cristo esteja convosco. 



Fim

ces



Fonte: Biblia Sagrada – Tradução da CNBB



🔉️(737)_HOMENS NOVOS PARA UM MUNDO NOVO [Religião] (Pe. Jonas Abib)

 


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"HOMENS NOVOS PARA UM MUNDO NOVO" 

Palestra do Padre Jonas Abib que se baseia no livro do Apocalipse, capítulo 21, versículo 5 e seguintes. 


A mensagem central é que Deus está renovando todas as coisas e, para isso, Ele busca "homens novos para um mundo novo".


O Padre Jonas enfatiza que o Senhor não se preocupa apenas com a transformação individual. Não devemos criar um "mundinho nosso pessoal" onde a preocupação é só com a própria oração, conhecimento da palavra ou santificação. A ideia de ser uma "ilha isolada" é um engano. Pelo contrário, somos enviados para trabalhar em um mundo que ele descreve como "árido" e "deserto", assim como a terra da Palestina. Somos "bem-aventurados" mesmo quando sofremos, choramos, nos sentimos pobres ou impotentes, porque o poder de Deus está em nós.


A maneira de nos tornarmos "homens novos" é, paradoxalmente, "trabalhar para um mundo novo". Ele usa a analogia de uma ferramenta: quanto mais ela é usada, mais afiada fica; se for deixada de lado, enferruja e perde o corte. Da mesma forma, nos tornamos "criaturas novas" ao nos colocarmos "a serviço do Senhor para a criação de um mundo novo". É um engano pensar que primeiro devemos nos tornar uma pessoa nova, focando na própria santificação, oração e evitar o pecado. Na verdade, ao nos lançarmos no trabalho para o Senhor, mesmo em meio a desânimos e quedas, o Senhor começa a nos transformar. Quanto mais nos entregamos, mais Ele nos "capricha" e nos cuida, como um operário cuida de uma ferramenta útil e boa. Quanto mais nos entregamos nas mãos de Deus para criar um mundo novo com Ele, mais nos tornamos homens novos.


Há uma "triste ilusão" entre muitos cristãos de que Deus vai lhes dar um "mundinho novo" já renovado para que possam ser felizes. Muitos esperam que Deus renove o mundo antes de eles entrarem nele, ou que mude sua família, seu emprego ou ambiente para depois poderem ser bons cristãos. O Padre Jonas argumenta que é "justamente o contrário": devemos "embarcar na família como ela está, estragada como ela está", e é nesse "campo árido" que devemos trabalhar. O Senhor conta conosco como instrumentos de renovação. Ele afirma que esperar que Deus acabe com todos os problemas (econômicos, políticos, sociais) antes de sermos os cristãos que Ele quer é um "engano", pois isso "nunca vai acontecer". Na verdade, é na "luta" contra os problemas que nos tornamos "cristãos de fibra", com "força e pujança do Espírito Santo". A ferramenta boa é aquela que está sendo sempre usada no trabalho, tornando-se mais forte e melhor. Nós também nos tornamos os cristãos que o Senhor quer "justamente na luta contra os problemas que nós enfrentamos".


O Padre Jonas faz um parêntese importante sobre as "pessoas problemocêntricas", ou seja, aquelas cuja vida está centrada nos problemas, e não em Jesus ou no Espírito Santo. Essas pessoas, mesmo sendo piedosas, usando o Senhor para resolver seus próprios problemas, instrumentalizando-O para que Ele as sirva. Ele enfatiza que não somos nós que devemos usar o Senhor para nossos "probleminhas pessoais", mas sim "nós servindo o Senhor para a solução dos problemas do mundo, para fazer um mundo novo". Ele compartilha que, embora tenha seus próprios problemas, ele não é problemocêntrico, mas sim "cristocêntrico", colocando-se "a serviço do Senhor para a solução desses problemas no Senhor". A cabeça e o coração devem estar no Senhor, e não no problema.


Ele usa uma comparação "meio desabusada" sobre cachorros e pulgas. Cães com pulgas permanecem saudáveis e ocupados, enquanto cães sem pulgas enlouquecem por não terem com o que se ocupar. Ele sugere que talvez Deus tenha colocado "pulgas" (problemas) em nossas vidas para não ficarmos loucos, para nos manter em busca do Senhor, atentos, lutando e enfrentando. Ele conclui que "bendito seja Deus pelos problemas que nós temos", pois a "vida boa não é a vida sem problemas". Pelo contrário, "bem-aventurados aqueles que choram, aqueles que passam perseguições, aqueles que são caluniados, bem-aventurados aqueles que passam por problemas, porque deles é o reino dos céus, e neles opera poderosamente e maravilhosamente o Espírito Santo".


O Senhor quer renovar todas as coisas e confirma que essas palavras são fiéis e verdadeiras. Ele é o "Alfa e o Ômega", o "começo e o fim" de tudo, inclusive da renovação e da solução dos problemas. A entrega é fundamental, como a de Maria, que disse: "eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim, segundo a sua palavra". Por essa entrega, o Senhor fez nela maravilhas, e ela gerou o Salvador e a salvação. A mesma atitude é esperada de nós: dizer "eis aqui o escravo do Senhor, faça-se Senhor, segundo a tua palavra". Isso está ligado a sermos pessoas "cheias do Espírito Santo e dóceis à sua condução" para "fazer um mundo novo".


Para aqueles que têm sede de ver um mundo novo e Jesus sendo Rei e Senhor deste mundo, o Senhor promete "dar gratuitamente a beber da fonte da água viva". Essa sede não é de ser uma pessoa santa e perfeita pessoalmente, mas sim de "ver esse mundo renovado", de se entregar nas mãos do Senhor, mesmo sentindo-se pequeno e impotente. Ele compartilha que nunca pensou em fazer "coisas grandes para o Senhor", pois sempre se julgou incapaz. No entanto, Deus lhe deu a "docilidade de me entregar nas mãos do Senhor". Por essa entrega, o Senhor colocou nele a sede de levar a palavra de Deus aos irmãos.


Apesar de se sentir pobre e com muitas limitações, ele quis trabalhar para o Senhor e teve "fome e sede de trabalhar para o Senhor". Ele conclui que, mesmo tendo feito "grandes coisas" para o Senhor, elas são "insignificantes em vista daquelas que precisam ser feitas". A mensagem final é um convite: "não pense em fazer grandes coisas para o Senhor", mas "se entregue para você ser instrumento dele, para fazer homens novos, para um mundo novo". Onde quer que estejamos – como mãe, pai, profissional, professor, dirigente de grupo de oração – devemos "frutificar para o Senhor" e não deixar o Espírito Santo "parado" dentro de nós, pois "há muito por fazer", "muito por evangelizar".


Fim

Fonte: k7-HOMENS NOVOS PARA UM MUNDO NOVO [Religião] (Pe. Jonas Abib).mp4





🔉️(736)_ISAAC [Religião] (por Cid Moreira)


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Bíblia Sagrada - Livro do GÊNESIS

ISAAC

Voz: Cid Moreira


Outra vez o Senhor Deus apareceu a Abraão junto à Sagrada Árvore de Marie. Ele estava sentado à entrada do acampamento, no horário de maior calor durante o dia. Levantando os olhos, Abraão viu três homens parados na sua frente.


Assim que os viu, correu ao encontro deles e se ajoelhou, encostando a cabeça no chão. Abraão disse, Meu Senhor, caso eu mereça Tua amizade, peço de que não prossigas viagem antes de parar na minha humilde casa. Mandarei trazer água para lavar os Teus pés e os pés dos Teus amigos.


Em seguida podereis descansar debaixo da árvore, antes da comida que vou servir. Ele respondeu, Sim, nós aceitamos. Solícito, Abraão entrou no acampamento e disse à mulher, Para, pegue-se depressa uns 10 quilos de farinha para fazer pão.


Em seguida, Abraão foi até o rebanho, escolheu um bezerro bonito e entregou para o criado fazer rapidamente o tempero e assar. Abraão pegou leite, palhada, o bezerro assado e colocou para os homens comerem. Os visitantes perguntaram, Onde está Sara, Tua mulher? Está no acampamento, respondeu Abraão.


Então o visitante falou, Voltarei no próximo ano e Sara, Tua mulher, terá gerado um filho. Sara, ouvindo as escondidas o que o visitante dizia, começou a rir por dentro, justamente porque ela e o marido já eram velhos. Muito avançados em idade.


Para eles havia passado o tempo de ter filhos. Sara então pensou consigo mesma, Como fazer para reativar o sexo? Já somos velhos? O Senhor Deus perguntou. Abraão, por que Sara riu? Por que disse interiormente que está muito velha e fora do período regular das mulheres? Será que para Deus alguma coisa pode ser impossível? Eu já disse e vou repetir.


No próximo ano estarei novamente aqui. E vou encontrar o filho de Sara. A mulher de Abraão, com medo, negou que tivesse achado aquilo engraçado.


Mas o homem reafirmou que tinha certeza que Sara estava rindo. O seu íntimo. Algum tempo depois, o Senhor Deus chamou.


Abraão. E ele respondeu. Estou aqui, Senhor.


Pega o teu filho a quem tanto amas. E vai à terra de Muriá. Na montanha que vou te mostrar.


Queima o teu único filho em sacrifício. No outro dia, Abraão acordou bem cedo. Cortou a lenha, colocou os arreios no jumento.


E saiu para o lugar indicado por Deus. Levando consigo dois criados e o filho Isaac. No terceiro dia, Abraão levantou os olhos e avistou o lugar de longe.


Disse então aos criados. Podeis ficar aguardando aqui. Enquanto vamos até lá.


Depois da adoração, voltaremos. Abraão pegou a lenha para o sacrifício. E a colocou nas costas do filho Isaac.


Enquanto ele levava o fogo e a faca. Os dois continuaram caminhando juntos. Isaac muito inocentemente perguntou.


Pai, que desejas meu filho? Nós temos o fogo e a lenha. Mas onde está o cordeirinho para o sacrifício? Abraão respondeu. O Senhor nosso Deus vai providenciar o cordeiro para o sacrifício, meu filho.


E os dois continuaram caminhando juntos. Quando chegaram ao lugar indicado por Deus. Abraão ergueu o altar.


Colocou a lenha e amarrou o filho em cima da lenha do altar. Depois ergueu a mão, segurando a faca para realmente matar o filho. Mas o anjo de Deus nesse instante gritou.


Abraão, Abraão. Aqui estou, Senhor. Não machuques o menino de forma alguma.


Não faças mal para ele, o teu único filho. Agora sei que temes a Deus. Pois não recusaste ofertar o teu bem mais precioso.


Que é o teu filho Isaac. Abraão ergueu os olhos. E viu um cordeiro atrás de si, preso pelos chifres num espinheiro.


Então foi, pegou o cordeiro. E ofereceu como sacrifício no lugar de seu filho. Por causa disso, Abraão chamou aquela montanha de... Deus providenciará.




Fim

Fonte: CD_Passagens Bíblicas - Vol. 2 - Leitura do Livro do GÊNESIS

(Transcrito por TurboScript.Ai)



 

🔉️(735)_O PODER DAS PERGUNTAS [Palestra] (por Marilda Silveira)

 


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SABER FAZER PERGUNTAS É MAIS IMPORTANTE QUE SABER AS RESPOSTAS

Marilda Silveira


Eu nasci em Bambuí, uma cidade de 23 mil habitantes, onde eu morei até os 15 anos. Lá eu construí meus laços mais fortes e muitas das minhas crenças. Eu acreditava, por exemplo, que para fazer sucesso, eu precisava ter um nome bom, a gente acredita em cada coisa, e eu não levava muita fé em Marilda Silveira não, desculpa pai.

Eu namorei com um rapaz que tinha o sobrenome Carrasa, eu imaginava, Marilda Carrasa, agora sim tem alguma chance de sucesso. Acabou que o namoro não deu certo, eu mirei no Carrasa, acertei no Silva, mas eu me pacifiquei com o meu nome, que eu nunca mudei. Mas talvez tenha sido ali que eu tenha tomado contato com o fato de que aquela não seria a única crença com a qual eu teria que dialogar.

Também foi em Bambuí, que eu escutei muitas vezes. Corre para dentro, está chegando um caminhão leiteiro com o pessoal da colônia. Toma cuidado onde você senta, onde você encosta, é muito perigoso, pode ser que você pegue essa doença.

Em 1949, a Lei 610 regulamentou a política pública de combate à ranceníase, e ela autorizava que as pessoas que fossem diagnosticadas com aquela doença fossem levadas para um lugar compulsoriamente isoladas, que era chamado de colônia ou de leprosários. Essa lei também autorizava que os filhos dos rancenianos fossem levados para orfanatos. A gente não tem muitas informações sobre esses filhos dos rancenianos, mas Bambuí era uma das 40 cidades onde tinha uma colônia, um lugar que até hoje a gente chama de colônia.

A informação mais confiável sobre os filhos dos rancenianos é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é do órgão a informação de que 40 mil bebês nasceram nas colônias de rancenianos. Muitos desses filhos nunca viram os pais. Os que viram, algumas vezes, não encontraram nunca mais.

Minha mãe sempre contou o caso do José. O José primeiro viu a mãe embora, depois o irmão. Ele dizia que rezava todos os dias para ficar doente, porque ele sabia que era só com a doença que ele ia reencontrar a mãe.

Ele diz que o dia mais feliz da vida dele foi o dia que ele descobriu que ele estava doente, porque foi o dia do reencontro. Durante praticamente toda a minha vida, a rancenia se teve cura, o isolamento não era mais obrigatório. Mas, ainda assim, eu tinha muito medo.

Eu tinha medo de ficar doente, eu tinha medo de ser separada da minha mãe. Eu tinha medo de tudo, até da minha orelha e do meu nariz caírem. Acredite, a gente ouvia isso, e não era pouco.

O problema é que eu não tinha medo só da doença, eu tinha medo das pessoas. Eu aprendi a ter medo das pessoas. Eu tinha medo porque eu acreditava que a ranceníase não tinha cura.

Apesar de ter cura há mais de 30 anos, eu pensava que aquelas pessoas estavam ali como pessoas más, prontas para poder me transmitir a doença, esperando só a primeira oportunidade. Se eu quisesse, naquela época, reforçar aquilo que eu pensava da vida, que eu acreditava sobre ranceníase, o máximo que eu tinha era o que me falavam, a biblioteca da minha escola ou a enciclopédia Barça que a gente tinha lá na minha casa. Era muito difícil ter acesso ao conhecimento.

E isso não foi muito diferente de ter a faculdade de Direito. Eu me lembro de ir na biblioteca da faculdade para olhar no último volume da revista de jurisprudência, para tentar encontrar jurisprudência. E eu pensava, meu Deus do céu, o dia que for fácil achar isso aqui, não vai precisar de juiz, de promotor, de estagiário, de advogado, para mais nada.

Mal sabia eu que o mundo ia mudar tão rapidamente que a gente ia ter as respostas ali com um clique. É muito difícil não me perguntar se, nesse mundo, com tanto conhecimento, a minha forma de lidar com a ranceníase teria sido diferente. A questão é que a gente é muito bom para achar resposta, mas a gente não é tão bom assim para fazer pergunta.

E quando a gente faz as perguntas, será que a gente está, assim, preparado para encontrar uma resposta diferente daquela que a gente quer? Eu sou advogada e professora de Direito. Eu pesquiso e oriento alunos no mestrado e no doutorado sobre democracia, novas tecnologias e participação feminina na política. Os meus alunos, de modo geral, sabem o que eles querem pesquisar.

O problema é que eles chegam com a pergunta e já chegam com a resposta. Eu sempre pergunto, mas se você já tem a resposta, para que você vai pesquisar isso? Na verdade, é uma pesquisa para poder engordar a justificativa? Isso não faz o menor sentido. Talvez você tenha uma hipótese.

Pesquise, avalie as alternativas. Aí você verifica se a sua hipótese coincide com a resposta. Muitas vezes, as respostas a que a gente chega em uma pesquisa não são as mesmas da nossa hipótese.

O Jonathan Hyde, quando apresenta para a gente a sua teoria sobre os alicerces morais, ele vai descrever a mente humana como uma máquina de contar histórias, não como uma máquina de lógica. Ele vai dizer, a gente podia ter nascido com o cientista na cabeça, aquele que olha as alternativas e tenta encontrar respostas sem viés. Ou com o juiz na cabeça, aquele que analisa os fundamentos, encontra o melhor fundamento e apresenta com uma justificativa.

Mas a verdade é que a gente nasceu com um advogado na cabeça, aquele que está prontinho para levar a mão na prateleira da justificativa, o que tem a resposta e que quer encontrar o fundamento. Como lidar com isso? Cada área encontra sua estratégia. A ciência desenvolveu o método científico, o direito a algumas ferramentas e as principais, o contraditório, a ampla defesa e o dever de fundamentação.

Mas, às vezes, a gente falha miseravelmente. Foi o que aconteceu com os hansenianos. A gente falhou na capacidade de dialogar.

Aí vem a lei e é um pouco mais impositiva. Em 1995, a Lei nº 9.010 proibiu usar a palavra lepra e as suas variações nos documentos públicos. A lei chegou e resolveu.

É proibido usar a palavra lepra nos documentos públicos. A gente faz isso em inúmeras áreas da vida. Não foi muito diferente com as mulheres e com os negros.

Não foi só a cultura que colocou as mulheres e os negros em uma posição de desigualdade. Foi o Estado brasileiro. Até 1962, as mulheres eram consideradas relativamente incapazes.

Para praticar os dados da vida civil, elas precisavam de autorização do marido. Só com o Estatuto da Mulher Casada foi que a mulher perdeu a sua condição de relativamente incapaz. É claro que isso repercutiu na nossa vida.

Repercute até hoje. Não é novidade para ninguém que a mulher tem uma posição de desigualdade na política. A gente não precisa ir muito longe.

É só olhar no segundo turno. Quatro candidatos a presidente e vice. Quatro homens.

24 candidatos no segundo turno. Duas mulheres. Se a gente mudar essa equação e analisar a questão da raça-cor, o resultado não vai ser muito diferente.

A gente teve 50 candidatos, considerando as eleições suplementares. 36 brancos. 11 pardos.

Dois índios. Um preto. A gente segrega o que é diferente.

E o advogado que está aqui na nossa cabeça não está pronto para se tornar um cientista ou um juiz. Ele está pronto para ir lá na prateleira da justificativa. Ele está pronto para usar esse shopping de justificativa que é o mundo novo.

Isso piora quando a gente sabe das coisas. Ou acha que sabe das coisas. Ou quando a gente estudou muito sobre uma coisa.

Ou quando a gente viveu muito uma determinada coisa. Quem não conhece alguém que fala eu tenho experiência. Eu tenho bom senso.

Se bom senso resolver esse problema, o problema está resolvido. Todo mundo que estudou muito uma coisa se acha o suficiente. Não quer mais dialogar.

Mas acontece que, às vezes, a vida apresenta para a gente uma enciclopédia do mundo novo. Normalmente, a gente não sabe mesmo de tudo. Eu, por exemplo, achava que não ia encontrar nenhuma novidade no banho.

Afinal de contas, eu tomei banho a vida inteira, todo dia. Ou quase todo dia, como diz minha mãe. Acontece que a vida me entregou um contraponto.

Eu fiquei muito doente. E eu não conseguia tomar banho sozinha. Essa tarefa era da minha mãe.

Ela que me dava banho. Todo dia era aquela peleja. Mãe esfrega forte.

Mãe esfrega fraco. Você não pode imaginar o que é a coceira de todos os pelos do seu corpo nascendo ao mesmo tempo. Eu nunca vou esquecer a primeira vez que eu tomei banho sozinha de novo.

Da água caindo na minha cabeça. Do poder libertador de levantar o braço e esfregar a minha própria cabeça. Ou de pegar a bucha e esfregar até arrancar o couro para poder acabar com aquela coceira infernal.

Naquele dia eu tive a oportunidade de pisar num lugar que eu nunca tinha estado. Mas mais de um lugar que não era o meu. Eu tive a oportunidade de experimentar o sentimento do coração aberto.

Naquele dia eu escrevi no espelho. Você pode tomar banho sozinha. Seja grata.

Para nunca mais esquecer que às vezes eu posso tomar banho sozinha. Às vezes eu não posso. Às vezes eu estou no grupo dos que pode.

Às vezes eu estou no grupo dos que não pode. Mas, sobretudo, para não perder a capacidade de compreender as razões do grupo em que eu não estou. Tomar contato com o outro lado, com a divergência, não é só uma oportunidade.

É um direito. É o direito de aprender a divergir. De saber aquilo que a gente não sabe.

Não tomar contato com a divergência não faz ela acabar. Ela não vai acabar nunca. Só faz com que eu não saiba.

É muito importante que a gente saiba dialogar com a divergência. Isso é uma prerrogativa que a gente usa no direito. Mas que a gente deve trazer para a vida.

A primeira ação que eu ajuizei na vida foi para os meus pais uma ação de desapropriação indireta. Uma experiência danada. Coitados dos meus pais, sou cobaia.

Quando eu levei a inicial para a minha mãe, ela leu, ganhamos. Certeza que ganhamos. Leu a contestação, perdemos.

Perdemos, perdemos. Na hora que ela leu a réplica, reacendeu alguma esperança. No final das contas, a gente ganhou.

Mas todo esse percurso me ensinou que é o contraditório que salva. Que é mais importante saber fazer as perguntas do que dar as respostas. E que toda vitória é provisória.

Talvez isso não resolva o problema da guerra. Não salve o Estado Democrático de Direito. Mas pode trazer alguma paz para a nossa vida no grupo de WhatsApp da família.

E, quem sabe, nos afaste de algumas crenças, como que a Terra é plana, que o lugar da mulher não é na política e que a gente só vai fazer sucesso se o nosso nome for Carrasa. Muito obrigada.



Fim

Fonte: Vídeo "Saber fazer perguntas é mais importante que saber as respostas | Marilda Silveira | TEDxESMPU" in https://youtu.be/81F1Pfx9LTk?list=LL

(Transcrito por TurboScribe.ai)



🔉️(734)_CONTROLE DAS EMOÇÕES É OBRA DA INTELIGÊNCIA (por Alfredo Castro Neto)


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CONTROLE DAS EMOÇÕES É OBRA DA INTELIGÊNCIA


A emoção determina a inteligência. Em praticamente todas as áreas da ciência, os especialistas concordam que a capacidade de controlar os sentimentos e as emoções está relacionada à inteligência emocional. Os pesquisadores acreditam que a capacidade de adiar a recompensa é uma habilidade. É uma vitória do racional sobre os impulsos. Trata-se de uma característica da inteligência 

emocional, que não aparece nos testes de Q. I. 


A descoberta não foi feita por Daniel Goleman, autor do livro “Inteligência emocional”. No início da década de 70, o pesquisador Walter Mischel, da Universidade de Columbia, relacionou a capacidade de esperar recompensas e o sucesso na vida adulta. Ele reuniu um grupo de crianças, entregou a cada uma um biscoito e pediu que esperassem um tempo antes de comê-lo. 


Algumas comeram imediatamente o biscoito. Em seguida, deu a todas as crianças mais um biscoito e disse que aquelas que conseguissem esperar, ganhariam mais. As mesmas crianças comeram imediatamente. O cientista observou que as crianças que conseguiam esperar a recompensa conversavam com as outras. 


Ele acompanhou o grupo até a adolescência e descobriu que as que souberam esperar tinham melhor desempenho na escola e na faculdade. 


Algumas pessoas podem ter um QI alto e uma boa inteligência emocional, mas muitos indivíduos inteligentes não sabem trabalhar suas emoções. Quando os otimistas falham, costumam atribuir o fracasso a algo que podem mudar. Não encaram o problema como uma deficiência pessoal. 


As habilidades emocionais mais visíveis são aquelas que reconhecemos com maior facilidade, como empatia e amabilidade. O otimismo, por exemplo, é uma medida de auto-estima. De fato, as pessoas com uma visão otimista da vida tendem a enfrentar obstáculos e retrocessos como situações temporárias e, portanto, suportáveis. Os pessimistas levam tudo para o lado pessoal. Eles vêem o mundo como uma ameaça permanente. No mundo dos negócios, o QI é importante para ser contratado. Mas a inteligência emocional serve para promovê-lo. Um exemplo: os atletas são altamente treinados, mas, às vezes, fracassam devido a algum problema emocional como autoritarismo, ambição exagerada e conflitos com colegas de trabalho. 



Alfredo Castro Neto 

Psiquiatra infantil e professor convidado do curso de especialização em neurologia infantil da PUC-RJ. 



Fim

Fonte: 

Site "Motivação" in http://www.idph.net  [ Julho de 2002 ]



 

🔉️(733)_A ALIANÇA [Religião] (por Cid Moreira)

 


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Bíblia Sagrada - Livro do GÊNESIS

A ALIANÇA

Voz: Cid Moreira


Quando Abrão já estava idoso, muito adiantado em idade, o Senhor lhe disse: Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Sê obediente. Anda na minha presença. Quero estabelecer contigo minha aliança para multiplicar sem limites a tua descendência. 


Abrão caiu com o rosto em terra e Deus continuou dizendo: Esta é a minha aliança contigo. Tu serás pai de muitas nações. Já não te chamarás Abrão, mas Abraão, porque farei de ti o pai da multidão de nações. Eu te farei extremamente fecundo, pois de ti sairão nações e terás reis como descendentes. Esta é a minha aliança contigo e com teus filhos para sempre. Uma aliança eterna para ser o teu Deus e o Senhor de tua descendência. E a teus descendentes, Abraão, darei a terra onde moras como estrangeiro. Todo o país de Canaã como propriedade da família de geração em geração. E eu serei o Deus do povo. 


Abraão, tu guardarás minha aliança para sempre. Esta aliança que estou fazendo contigo e com teus descendentes consiste em circuncidar todos os homens do teu meio. A circuncisão é sinal da aliança que estamos fazendo. Portanto, no oitavo dia do nascimento, os meninos deste lugar serão circuncidados. Mesmo os filhos dos escravos. Assim todos vão carregar na carne para sempre o sinal de minha aliança. O incircunciso, porém, não pode morar com teu povo, porque não respeitou a minha aliança.



Fim

Fonte: CD_Passagens Bíblicas - Vol. 2 - Leitura do Livro do GÊNESIS

(Transcrito por TurboScript.Ai)


🔉️(732)_A HISTÓRIA REAL DE QUEM ATIVOU A SORTE [Comportamento]

 



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A HISTÓRIA REAL DE QUEM ATIVOU A SORTE COM AFIRMAÇÕES PODEROSAS


Você acreditaria se eu dissesse que uma mulher com mais de 50 anos, sem formação em finanças, sem entender de investimentos, ganhou na loteria três vezes apenas repetindo cinco palavras? Parece impossível, não é? Mas e se eu te contar que isso não só é verdade, como pode estar ao seu alcance também? Nós crescemos ouvindo que dinheiro é difícil, que riqueza é para os outros, que sorte só bate na porta dos mais jovens, dos mais estudados, dos que nasceram em berço de ouro? Mas hoje você vai ver que a realidade pode ser muito diferente, principalmente quando você aprende a usar uma ferramenta que sempre esteve com você, a sua palavra. Louise Hay, uma das mulheres mais respeitadas no mundo do desenvolvimento pessoal, descobriu um segredo que mudou a vida de milhares de pessoas, e hoje eu vou compartilhar com você as exatas cinco palavras que essa mulher usou todos os dias, até ganhar na loteria não uma, mas três vezes. Então vamos começar, porque o que você vai aprender hoje pode ser o começo de uma nova história. 


Uma história de sorte, sim, mas construída com fé, decisão e poder interior. Louise Hay sempre foi uma mulher à frente do seu tempo. Ela compreendeu, muito antes da ciência comprovar, que nossas palavras não são apenas sons, elas são sementes que lançamos no solo fértil da nossa mente, e dependendo das palavras que escolhemos repetir todos os dias, podemos colher escassez ou abundância. 


E foi num momento de dor pessoal que Louise descobriu o verdadeiro poder de transformação da linguagem. Ela usou palavras para curar doenças, para transformar relacionamentos e, como poucas pessoas sabem, para atrair dinheiro e oportunidades financeiras de forma quase mágica. Ela percebeu que, ao invés de pedir, suplicar ou reclamar, a chave estava em afirmar, declarar como se aquilo já fosse verdade. 


E é aí que entram as cinco palavras que mudaram tudo. Essas palavras não nasceram por acaso. Louise passou anos estudando filosofia, metafísica e práticas espirituais ancestrais. 


Ela mergulhou em textos milenares e combinou isso com a psicologia moderna, até perceber um padrão. As pessoas que mais prosperavam, que mais colhiam milagres, eram aquelas que falavam como se a bênção já tivesse acontecido. Louise chamou isso de a linguagem da criação consciente. 


E essas cinco palavras, que você vai conhecer ainda neste vídeo, são uma espécie de atalho para colocar a mente no estado certo. O estado da recepção, da abertura, da prontidão para a sorte. E atenção, não são palavras mágicas. 


Não tem nada a ver com superstição. Elas funcionam porque ativam partes do seu cérebro responsáveis por reconhecer oportunidades, fortalecer decisões e romper ciclos de autossabotagem. Quer um dado concreto? Um estudo da Universidade de Harvard mostrou que pessoas que utilizam afirmações positivas diariamente aumentam significativamente sua autoconfiança, clareza nas decisões e capacidade de lidar com desafios. 


Ou seja, não é só mentalizar, é programar seu cérebro para vencer. E foi justamente isso que uma mulher comum, simples, com mais de 50 anos, fez ao descobrir essas palavras. O resultado? Ela ganhou na loteria. 


Não uma, mas três vezes. Agora eu quero que você imagine a seguinte cena. Uma mulher com 57 anos, recém-aposentada, morando em uma cidade pequena do interior, lidando com contas atrasadas, filhos adultos desempregados e um sentimento profundo de frustração com a vida. 


Essa mulher podia ser qualquer uma de nós, e foi exatamente nesse momento que ela descobriu o livro de Louise Hay e decidiu fazer algo que até então parecia até bobo. Repetir cinco palavras todos os dias diante do espelho. O nome dela é Marlee, e talvez o mais incrível dessa história nem seja o fato de ela ter ganhado na loteria uma vez, mas sim ter ganhado três vezes em menos de dois anos. 


A primeira foi um bilhete raspadinha com um prêmio de mil reais. A segunda, um bolão com as vizinhas que rendeu 22 mil reais. E a terceira, um jogo simples, feito sozinha, que trouxe mais de 300 mil reais para a sua conta bancária. 


E o mais curioso, todas as vezes ela fez o mesmo ritual. Sempre às sete da manhã, antes do café, ela ficava de pé diante do espelho da sala, segurava uma moeda dourada com a mão direita e repetia, com emoção e convicção, as cinco palavras que aprendeu no livro de Louise Hay. Ela não jogava toda semana, não fazia grandes apostas, mas quando jogava, ela dizia que sentia que ia ganhar. 


Não porque tinha uma intuição mágica, mas porque já havia se colocado no estado de merecimento, no estado de vitória. Quando perguntei a Marlee o que mudou em sua vida além do dinheiro, ela respondeu algo poderoso. O que mudou foi que eu parei de me sentir derrotada. 


Comecei a me tratar como uma vencedora. O dinheiro foi só consequência. E aqui está o ponto-chave que eu quero que você entenda. 


Não foram as palavras que fizeram o dinheiro cair do céu. Foi o estado interno que essas palavras ativaram nela. Um estado de confiança, de merecimento, de foco. 


E foi isso que abriu os caminhos para a sorte se manifestar. Eu vou te entregar agora, com todo cuidado e carinho, o método exato que levou a Marlee a ganhar na loteria três vezes e que foi inspirado diretamente nos ensinamentos de Louise Hay. Antes de mais nada, entenda uma coisa muito importante. 


Não se trata de superstição, mas de repetição consciente. A chave está em criar um novo padrão mental. E isso só acontece quando você pratica diariamente, com verdade, com presença e com emoção. 


Aqui está o passo a passo para aplicar a técnica em casa. Escolha um horário fixo todos os dias. O ideal é pela manhã, antes de qualquer distração. 


Pode ser logo ao acordar ou após o banho, quando sua mente ainda está limpa. Vá para um lugar calmo, de preferência onde tenha um espelho. Ficar de pé, com a coluna ereta, ajuda a manter o foco e a energia. 


Segure na mão uma moeda dourada ou qualquer objeto simbólico que represente abundância para você. Olhe nos seus próprios olhos no espelho e repita com clareza e emoção as seguintes palavras.

Eu já sou uma milionária feliz. 

Eu já sou um milionário feliz.

Essas palavras foram escolhidas por um motivo. Elas colocam o cérebro em estado de vitória. Quando você afirma que já é, você engana, no bom sentido, o seu subconsciente. 


Você começa a agir, pensar e se posicionar como alguém próspera. E é aí que as oportunidades aparecem. Repita a frase pelo menos cinco vezes, mas não diga de qualquer jeito. 


Coloque emoção, sinta gratidão. Imagine como seria sua vida agora com esse dinheiro. Veja você pagando suas dívidas, ajudando seus filhos, viajando, sorrindo. 


Isso é o que cientistas chamam de ativação neural imagética, comprovada por estudos da Universidade de Stanford como eficaz para criar novos caminhos neurais. Feche o ritual com uma respiração profunda. Coloque a mão no coração e diga, eu confio, eu recebo, eu agradeço


Isso encerra o ciclo e sela a intenção. E agora, como prometido, aqui está o presente especial. O segredo que os milionários de Bel Air usam para multiplicar sua energia de prosperidade em tempos de crise. 


A técnica do modo milionário da manhã. É uma rotina simples que eles fazem todos os dias antes de qualquer atividade, e que agora você vai conhecer.

  • Acordar e beber 300 mililitros de água com meio limão espremido em jejum. Isso ativa o sistema digestivo e clareia a mente. 
  • Evitar qualquer notícia negativa na primeira hora do dia. 
  • Repetir afirmações poderosas em frente ao espelho por pelo menos cinco minutos. 
  • Escrever três coisas pelas quais você é grata(o).
  • Fazer algo, por menor que seja, que te aproxime da sua meta de riqueza. Essa sequência muda a sua vibração por completo.


E quando você começa o dia com esse alinhamento, você não só atrai sorte, você atrai soluções, ideias, pessoas e oportunidades. Aplique por 21 dias e observe as mudanças. Não apenas no que acontece fora, mas principalmente no que muda dentro de você.


A transformação começa com uma decisão. Recapitulando, você descobriu o mistério das cinco palavras poderosas de Louise Hay. Entendeu o conceito de criar sua realidade com a força da afirmação. 


Conheceu a história real e inspiradora de uma mulher que ganhou na loteria três vezes, simplesmente ao assumir um novo estado mental. E, o mais importante, você aprendeu como aplicar esse método na prática, com clareza, com emoção, com consistência. Também recebeu um presente exclusivo, o ritual usado por milionários de Bel Air para multiplicar sua energia de prosperidade todos os dias, mesmo em tempos de crise. 


E se você sente que esse conteúdo tocou seu coração, que ele te trouxe esperança, luz e direção, não sai daqui sem deixar o seu like. Ele mostra para o YouTube que este vídeo é valioso e permite que essa mensagem chegue a ainda mais pessoas que, assim como você, estão buscando uma virada na vida financeira. Agora, comenta aqui embaixo a frase. 


Eu ativo minha sorte e minha riqueza todos os dias. Escreva isso com fé, com verdade, como um compromisso com essa nova fase que está começando agora na sua vida. E, claro, inscreva-se no canal para continuar recebendo conteúdos como esse. 


E envie esse vídeo para alguém que você ama muito. Até mais!


Fim

Fonte: Vídeo "Ganhei na LOTERIA 3 VEZES REPETINDO ESSAS 5 PALAVRAS - Louise Hay" in https://youtu.be/hi0pnYQr5uY

(Transcrito por TurboScribe.ai.)


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