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A ILHA DO DOUTOR MOREAU:
UMA VIAGEM MACABRA AO CORAÇÃO DA CIÊNCIA LOUCA
(por Rufo B. Mayer)
E aí, pessoal! Sejam bem-vindos à nossa coluna, onde a gente descomplica uns clássicos da literatura que, de tão bons, merecem ser entendidos por todo mundo. Hoje, a gente vai embarcar numa aventura que vai te fazer pensar duas vezes antes de sair por aí confiando em qualquer cientista: "A Ilha do Dr. Moreau", do mestre H.G. Wells.
Imagina a cena: você, náufrago no meio do nada, à beira da morte. É assim que o nosso protagonista, um tal de Edward Prendick, se encontra. Ele é um cara ligado na natureza, um naturalista, mas o destino o joga num barco onde ele encontra um médico, o Montgomery. Até aí, tudo bem, né? Só que o navio, chamado Ipecacuanha (um nome esquisito, já dando a dica de que vem coisa estranha por aí!), está cheio de bichos. E o mais bizarro: uns grunhidos e uns sons que parecem voz humana misturados com bicho. Já deu um frio na espinha? Pois é, a coisa só piora!
Eles chegam numa ilha sem nome, no meio do oceano. E é aqui que o circo dos horrores começa de verdade. Edward logo percebe que tem algo muito errado com os habitantes do lugar. São criaturas disformes, meio gente, meio bicho. Pensa num pesadelo de mutações! E o cérebro por trás de tudo isso? Ninguém menos que o tal Dr. Moreau, um cientista que foi chutado da civilização por fazer umas experiências bem duvidosas, tipo cortar bicho vivo e ver no que dava. Pois é, ele estava usando a ilha como laboratório particular, transformando animais em seres quase humanos, as "Criaturas-Bicho" (ou "Beast Folk", se você for chique).
E pra manter essa galera mutante na linha, o Dr. Moreau inventou uma "Lei". Uma lei bem esquisita, tipo "não andar de quatro", "não caçar outros homens" – umas regras básicas pra eles não voltarem a ser bichos de vez. E quem desobedecia? Ah, meu amigo, ia parar na "Casa da Dor", o laboratório do Moreau, onde a tortura rolava solta pra ele tentar "reeducar" as criaturas. É de embrulhar o estômago, né? O pior é que as criaturas vivem num medo constante, presas a uma lei que mal entendem, numa agonia sem fim.
Nosso amigo Edward, claro, fica horrorizado com tudo isso. Ele vê de perto a crueldade de Moreau e como essas criaturas sofrem por causa da "ciência" maluca dele. A coisa aperta quando um tal de Homem-Leopardo resolve desobedecer a Lei. Aí, vira uma caçada tensa, e o bicho acaba se dando mal.
Mas, como tudo que é ruim um dia acaba, o reinado de terror de Moreau também tem seu fim. Ele é atacado e morto pelas próprias criaturas. E o Montgomery, o médico que acompanhava Moreau, também morre. Edward se vê sozinho no meio daquelas criaturas que, sem o pulso firme e a tortura de Moreau, começam a perder o pouco de humanidade que tinham e voltam a ser mais animais do que gente.
No final das contas, Edward consegue fugir da ilha e é resgatado, voltando para a civilização. Mas a experiência na ilha o marca pra sempre. Ele começa a ver um lado animalesco nas pessoas, uma "bestialidade" escondida em todo mundo. É como se a ilha tivesse aberto os olhos dele para um lado sombrio da humanidade que a gente prefere não enxergar. Ele encontra um certo sossego observando a natureza e na leitura.
"A Ilha do Dr. Moreau" é uma história fantástica que nos faz questionar os limites da ciência, o que nos torna humanos e até onde a loucura pode ir em nome do "progresso". H.G. Wells, que também escreveu "A Máquina do Tempo" e "A Guerra dos Mundos", nos convida a uma reflexão profunda sobre nossa própria natureza. Um clássico que, mesmo com mais de cem anos, ainda é super atual e nos faz pensar: até onde a gente iria pra brincar de Deus? Pense nisso!
Fim
Fonte: E-book "A Ilha do Dr. Moreau", de H.G. Wells.
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