🔉️(809)_COMO DESTRUIR A PROCRASTINAÇÃO E AGIR AGORA! [Comportamento] (por Canal Reservatório de Dopamina)


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 COMO DESTRUIR A PROCRASTINAÇÃO E AGIR AGORA!
(por Canal Reservatório de Dopamina)

Você está assistindo esse vídeo agora mesmo, porque tem alguma coisa no fundo da sua mente te incomodando. Uma tarefa que você sabe que precisa fazer, mas toda vez que pensa nela, seu cérebro encontra mil desculpas para fazer qualquer outra coisa. Se você me der 14 minutos ou o tempo que este vídeo durar, eu vou te ensinar como destruir a procrastinação para sempre. Eu sei exatamente como é essa sensação. Você se acha preguiçoso, fraco e sem disciplina. Mas até você descobrir que procrastinação não é sobre força de vontade. É sobre um sistema do seu cérebro que está desregulado. Se você me der sua atenção total agora, eu garanto, você vai sair daqui com uma nova relação, frente às tarefas difíceis da sua vida, sabendo modificar esses padrões de uma vez por todas. 


Deixa eu começar destruindo a maior mentira que você conta para si mesmo. Eu procrastino porque sou preguiçoso. Mentira. Procrastinação não é preguiça. Está mais para um medo disfarçado. Vou te explicar o que realmente acontece com o seu cérebro quando você evita uma tarefa importante. Existe uma região chamada amígdala aí dentro do seu cérebro, que foi programada por milhões de anos de evolução para detectar ameaças e te manter vivo. Só que o problema dessa região é que ela não consegue distinguir entre se você está em frente a um leão faminto ou metas que precisam ser batidas no trabalho. Para sua amígdala, ambos representam perigo. Quando você pensa em uma apresentação que precisa preparar, naquele projeto que está atrasado ou naquela conversa difícil que precisa ter, essa região que estamos conversando te grita PERIGO! FUJA! E o seu querido córtex pré-frontal, a parte mais racional do cérebro, obedece. Ele começa a criar desculpas elaboradas. Não tenho tempo pra isso, preciso pesquisar mais antes, vou fazer isso quando estiver mais inspirado. Mas aqui está o que ninguém te conta. Essas desculpas não são racionais, são racionalizações criadas para justificar o que a sua amígdala já decidiu. FUGIR! Seu cérebro primitivo tem uma única missão, te manter vivo. E pra ele, tudo que é incerto, desconfortável ou que pode gerar dor, é interpretado como ameaça. Então ele ativa o seu sistema de fuga. Quando você evita começar aquele projeto, não é porque você não quer sucesso, é porque uma parte primitiva do seu cérebro está sussurrando. E se você falhar? E se você não for bom o suficiente? Melhor nem tentar. Esse é o primeiro ponto importante desse vídeo. Procrastinação é um mecanismo de defesa mal configurado. Seu cérebro está tentando te proteger da possibilidade de fracasso, julgamento ou desconforto. Mas existe uma maneira científica de você manejar esse sistema de procrastinação. Vou te mostrar como nos próximos minutos. 


Para entender a neurobiologia da procrastinação, preciso falar sobre a dopamina de uma forma que ninguém nunca te explicou. Você pode falar, de novo sobre dopamina, não tem outro neurotransmissor no cérebro não? Sim, tem. Mas é a dopamina que gera comportamento e a motivação para fazer um comportamento em si. E motivação não é aquela conversa que todo mundo fala, de ter mais prazer ou força de vontade. A dopamina é a motivação direcionada, é o combustível que te faz ir atrás de um objetivo, mesmo que você relute para ir fazer. No seu cérebro, existem dois tipos de dopamina trabalhando. Dopamina fásica, que são picos explosivos que te fazem agir impulsivamente, como clicar naquele vídeo aleatório quando você deveria estar trabalhando, ou fazer coisas que não deveria, como furar a dieta, consumir álcool, coisas nesse sentido. Dopamina tônica, o fluxo constante que te mantém focado numa tarefa do início ao fim. É essa dopamina que te faz pegar um livro, te faz ficar sentado mantendo a atenção motivado, sem que outras coisas atrapalhem você. Os procrastinadores têm um problema. A dopamina fásica sequestra a tônica. É como se você tivesse uma mangueira de jardim, liberando motivação constante, mas alguém fica desligando ela toda hora para usar com outras coisas mais interessantes. Mas você pode controlar qual circuito fica ligado. A primeira ferramenta para fazer isso é tão simples que parece óbvio demais, mas quando aplicada, muda sua vida. 


Quero que você pare por um segundo e pense naquela tarefa que você está evitando. Agora responda honestamente, qual é o medo por trás disso? Medo de não ser bom o suficiente? Medo de descobrir que não é tão inteligente quanto pensava? Medo de começar e não conseguir terminar? Ou medo de julgamento dos outros? Nomeie o seu medo e escreva ele fisicamente no papel. Não é coincidência que use a palavra fisicamente. Quando você escreve a mão, ativa uma parte diferente do cérebro, o córtex motor com o sistema límbico. Isso tira o medo da dimensão abstrata e indefinida da sua mente e transforma numa coisa concreta que você pode encarar. Mas por que isso funciona? Medos não nomeados são como sombras gigantes na parede, que te mantém num estado crônico de alerta. É como se fosse um alarme tocando no fundo da sua mente 24 horas por dia. Quando você nomeia e externaliza o seu medo, você está transferindo o processamento irracional e emocional para o seu córtex pré-frontal, lógico e racional. Mas nomear o medo é só um dos passos que você precisa aprender para destruir sua procrastinação.


Vou te ensinar algo que vai contra tudo que você aprendeu sobre motivação. Como ter medo da coisa certa. A maioria das pessoas tem medo da ação. Eu vou te ensinar a ter medo da inação. Feche os olhos por um segundo e visualize isso comigo. Daqui a seis meses, você não fez nada sobre aquela coisa que você está evitando hoje. Como você se sente? Que oportunidades perdeu? Que versão de si mesmo você deixou morrer por não ter agido? Agora, visualize daqui a três anos. Mesma história, mesma procrastinação, mesmos medos. Como está a sua vida? Essa visualização não é para te torturar. É para reconfigurar seu sistema de tomada de decisões. Seu cérebro primitivo precisa entender uma verdade. O maior risco não é tentar e falhar. É não tentar e viver para sempre se perguntando e se o seu cérebro é péssimo em calcular consequências a longo prazo. Porque ele foi programado para evitar a dor imediata, o desconforto de começar, sem considerar a dor gigantesca de longo prazo, seu arrependimento de nunca ter tentado. Uma vez que você consegue ter mais medo da inação do que da ação, algo excelente acontece. Procrastinar se torna mais doloroso do que fazer.


 Então, entendendo como funciona todo o sistema de procrastinação, você precisa entender que as poucas vias dopaminérgicas do seu cérebro guiam seu comportamento. E essas vias precisam de motivação para você executar uma tarefa que vai te trazer determinada recompensa. Entendo que o mundo é cheio de coisas bem mais interessantes do que aquilo que realmente devemos fazer, como passar mais tempo na internet ou qualquer coisa. Mas uma das coisas que você tem que fazer para sair do comportamento procrastinador é tentar evitar esses comportamentos. Entendendo que você está procrastinando, está desviando do comportamento que tem que fazer. Então, olha, uma das formas mais geniais de organizar sua vida é você fazer. Número 1. Uma tarefa por vez. Você escreve apenas uma coisa difícil que precisa fazer hoje, não uma lista de 10 coisas. Por quê? Porque seu cérebro não consegue liberar dopamina tônica para múltiplos objetivos simultaneamente. Número 2. Defina o prazo artificial. Se você acha que precisa de 4 horas, dê 3 para si mesmo. Isso ativa a lei de Parkinson. Seu cérebro literalmente trabalha de forma mais eficiente sob pressão controlada.
Número 3. Escolha sua recompensa. Escolha sua recompensa antes de começar, algo que você realmente quer fazer depois. Número 4. Remova os distratores. Tudo que pode sequestrar sua dopamina fásica sai de perto. Celular em outro cômodo, abas do navegador fechadas, notificações desligadas. Mas tem algo importante nisso que quase ninguém fala. A recompensa tem que ser intencional, não automática. Ao invés de assistir Netflix por hábito, você vai ganhar aquele episódio depois de completar sua tarefa. Ao invés de scrollar Instagram por tédio, você vai conquistar 20 minutos de rede social. Quando você transforma diversão como recompensa, duas coisas acontecem. A tarefa difícil fica mais atrativa, porque seu cérebro associa com algo prazeroso no final. A recompensa fica mais prazerosa, porque foi conquistada. Mas tem um problema que 90% das pessoas fazem com esse sistema. Se você não souber disso, vai auto-sabotar tudo. 


O inimigo oculto da produtividade. O perfeccionismo. Talvez você não se considere perfeccionista, afinal perfeccionistas fazem as coisas, certo? Não é mesmo? Errado. Reconhece esses pensamentos que passam pela sua cabeça? Não vou começar agora, porque daqui a duas horas tem um compromisso. Preciso estar 100% inspirado pra fazer um bom trabalho. Não tenho um ambiente perfeito pra focar. Não é o momento ideal. Reconhece? Esses são pensamentos automáticos perfeccionistas, disfarçados de pensamentos lógicos, racionais. A verdade é, não existe momento perfeito. Existe um momento em que você decide começar. Você pode colocar em prática a regra dos dois minutos imperfeitos. Ao invés de esperar condições ideais, você vai se comprometer a fazer dois minutos de trabalho chato. Aquele horrível que você não suporta. Sem pressão de qualidade. Sem expectativa de resultado. Você só vai fazer. Por que funciona? Porque o maior obstáculo não é fazer bem. É começar. E uma vez que você quebrar essa inércia, a ação que você deve fazer fica mais fácil.
Seu cérebro não pode usar desculpas perfeccionistas pra algo que você já assumiu que vai ser ruim.


Última coisa, e talvez a mais importante de todas. O que vai te fazer levantar da cama e lutar mesmo nos dias que você não quer. Mesmo quando ninguém tá vendo. Mesmo quando ninguém vai te aplaudir. Todo mundo tem uma motivação. Aquela coisa profunda. Que te faz levantar da cama nos dias que não quer. Pode ser. Não decepcionar pessoas que você ama. Provar para alguém que duvidou de você. Que estava errado. Criar a vida que seus pais nunca puderam ter. Não morrer se perguntando. E se eu tivesse tentado? Essa motivação não é sobre ser positivo ou inspirador.
É sobre encontrar algo que já está dentro de você, mesmo quando tudo está difícil. Pra mim é simples. Eu não quero chegar aos 60 anos de idade me arrependendo de não ter tentado ser a melhor versão de mim mesma. E você? Qual é a sua? Quando você conecta suas tarefas diárias com sua real motivação, aquela mais profunda, a procrastinação deixa de ser uma opção. Ela se torna traição contra você mesma. E olha, se você quer entender mais a fundo o comportamento de procrastinar e ter mais ferramentas para diminuir a procrastinação, eu sugiro que você assista a aula 44 do Reservatório de Dopamina. Explicamos tudo sobre toda a neurobiologia da procrastinação e oferecemos diversas ferramentas para te ajudar nesse comportamento de procrastinar. Então, resumindo o que conversamos hoje. Procrastinação não é fraqueza e dá para mudar isso.
Com essas pequenas modificações diárias, você vai ver mudanças significativas no seu dia a dia e no seu comportamento procrastinador. Meu desafio para você é, pegue uma ferramenta que eu compartilhei hoje e aplique nas próximas 24 horas. Não todas, uma.

E se esse vídeo mudou sua perspectiva sobre procrastinação, compartilhe com alguém que também precisa ouvir isso. Nos vemos no próximo vídeo.

Fim
Fonte: vídeo "Me dê 14 minutos e vou Destruir a Sua Procrastinação" in https://youtu.be/KnA7pyTPKPs    Canal Reservatório de Dopamina     Duração: 14:04
(Transcrito por TurboScribe.ai)